A ETNOMATEMÁTICA NOS POSSIBILITA PERCEBER OUTROS MEIOS DE PRATICAR A MATEMÁTICA E É A PARTIR DESSE ENTENDIMENTO ETNOMATEMÁTICO QUE APRESENTAMOS O SEU CONCEITO E BUSCAMOS APONTAR AS PRÁTICAS MATEMÁTICAS DE FEIRANTES E FREGUESES MONTESCLARENSES. O PRESENTE ARTIGO VERSA SOBRE AS MATEMÁTICAS DESENVOLVIDAS NO COTIDIANO, PRÁTICAS DE UM POVO QUE SE ORGANIZA SOCIAL, CULTURAL E POLITICAMENTE. O OBJETIVO DO TRABALHO É RELACIONAR AS TÉCNICAS DE ORDENAR, CLASSIFICAR, MENSURAR A MATEMÁTICA NAS VIVÊNCIAS NO E DO MERCADO MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, NORTE DE MINAS GERAIS. APOIAMO-NOS EM UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E OBSERVAÇÃO NÃO-PARTICIPANTE NO MERCADO. A RELEVÂNCIA DESTE TRABALHO ESTÁ EM PROPOR REFLEXÕES ACERCA DE UMA MATEMÁTICA CONTEXTUALIZADA, PRESENTE NO DIA A DIA. EXISTE NESSE LUGAR HISTÓRICO DE COMÉRCIO, O ENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS MATEMÁTICAS, NÃO SIMPLESMENTE A VENDA DE PRODUTOS, MAS SIM TODA UMA CULTURA DE RACIOCÍNIO GERIDO POR ESSAS GENTES QUE DESENVOLVERAM SEU JEITO PECULIAR DE SABER FAZENDO E FAZER SABENDO.