Observando o contexto da escola nos dias de hoje, seus desafios e questionamentos, tanto para o professor quanto para o aluno, e observando nossa condição enquanto agente nesse processo, mediando o conhecimento. Surge a necessidade de refletir como a Educação de jovens e adultos (EJA) se insere nesse processo. Observando sua afirmação enquanto conquista social, voltada para um grupo específico – Jovens e adultos, mas que na prática é considerada como um apêndice da educação, mesmo sendo fundamentada na Lei de Diretrizes e Base da educação brasileira (Lei 9.394/96). Assim, nosso artigo tem por objetivo refletir algumas questões atreladas a esta modalidade de ensino. Observando e destacando autores que tem refletido sobre o tema e que sinalizam as questões que envolvem a EJA como processo contínuo na educação e presente na sociedade atual. Para tanto, buscaremos juntos aos autores e documentos, tais como Freire (1979), UNESCO (2008), Azevedo (2001), Beisiegel (2008), Wanderley (2010), Behrens (2011), dentre outros, entender as configurações da EJA ao longo das décadas, desde os movimentos sociais a educação popular e seus reflexos na atualidade.