ESTE ARTIGO APRESENTA AS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA METODOLOGIA DE REGISTRO DE PERFORMANCE POR MEIO DE ESCRITOS. APRESENTANDO REGISTROS DE PERFORMANCE PRODUZIDAS ENTRE 2015 E 2017 É POSSÍVEL PERCEPCIONAR O MODO QUE LITERATURA E ARTES VISUAIS SE ENTRECRUZAM EM MINHA VIVÊNCIA DISSIDENTE, MARGEADA. A COMPOSIÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DESSA TEORIA ESTÁ ARRAIGADA DE CONCEITOS CRIADOS COLETIVAMENTE PELO GRUPO DE PESQUISA CORPOS INFORMÁTICOS. A CULMINÂNCIA DESTAS INTERSECÇÕES É A PRÓPRIA NOÇÃO DE CORPO-CADERNO. ESTA NOVA NOMENCLATURA CONECTA E PROPÕE UMA ANALOGIA ENTRE CADERNO E CORPO QUE HUMANIZA OS RASTROS E PERCURSOS DO CADERNO E NÃO OBJETIFICA O CORPO COMO “SUPORTE” DA PERFORMANCE. O CORPO É MEIO, FIM E INÍCIO – É O MUNDO E SUAS RELAÇÕES. A ESCRITA APARECE COMO TOM DE SUSSURRO, REALÇANDO A NOÇÃO DE INCOMPLETUDE DA LEITURA QUE DEMANDA DA COMPOSIÇÃO IMAGINATIVA DO LEITOR(A) PARA QUE SE COMPLETE. O REGISTRO DA PERFORMANCE NUNCA É A PERFORMANCE EM SI, COM ESSA BRECHA QUE A LITERATURA E A PELE BRINCAM DE COMPOR OUTROS MUNDOS A PARTIR DA EXPERIÊNCIA SENTIDA NO CORPO. CORPO-CADERNO NÃO É FIXO, É MUTANTE VARIÁVEL QUE SE COMPÕE DIANTE-PARA-COM A PESSOA QUE O LÊ: NÓS E(M) EUS.