LUIZY, Luana. Colonialidade, gênero e raça na política brasileira. Anais IV DESFAZENDO GÊNERO... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/64057>. Acesso em: 23/11/2024 17:26
A NOSSA REFLEXÃO PARTE DO MARCO ANALÍTICO APRESENTADO POR ANÍBAL QUIJANO, SOBRE COLONIALIDADE DO PODER, BASEADO EM RAÇA, ONDE HIERARQUIAS E PAPÉIS SOCIAIS FORAM CRIADOS COM AS NOVAS IDENTIDADES, NA AMÉRICA, SOB O OLHAR EUROCÊNTRICO. NO NOSSO TRABALHO, PERCEBEMOS QUE O TERRITÓRIO DO PARLAMENTO FEDERAL BRASILEIRO É UM ESPAÇO DE COLONIALIDADE DO PODER, ONDE MULHERES NEGRAS ESTÃO SUB-REPRESENTADAS. RESGATAMOS A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE ALGUMAS MULHERES QUE FORAM APAGADAS DA HISTÓRIA OFICIAL BRASILEIRA. TAMBÉM APRESENTAMOS QUE APENAS A COLONIALIDADE DO PODER NÃO EXPLICA A SUBALTERNIZAÇÃO DAS MULHERES DE COR, SENDO NECESSÁRIO ENFOCAR TAMBÉM AS CATEGORIAS DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE, DE MANEIRA ARTICULADA, O QUE LUGONES DENOMINARÁ DE SISTEMA MODERNO COLONIAL DE GÊNERO. A NOSSA PERSPECTIVA É DECOLONIAL, ACREDITAMOS QUE É NECESSÁRIO ROMPER COM AS ARMADILHAS EUROCÊNTRICAS DA HISTÓRIA QUE NÃO PERMITE A NÓS, LATINO-AMERICANOS, NOS RECONHECERMOS.