CONSTRUÍMOS E REPRESENTAMOS DE DIFERENTES MODOS NOSSAS DIFERENÇAS BIOLÓGICAS. NOSSA CULTURA ESTABELECE OS PARÂMETROS QUE BALIZAM NOSSA PERFOMANCES DE SEXO E GÊNERO E CONDICIONAM NOSSAS RELAÇÕES SOCIAIS. A APREDIZAGEM QUE MODELA NOSSOS CORPOS ACONTECE EM DIFERENTES INSTÂNCIAS SOCIAIS, AS QUAIS NOS INFORMAM REITERADAMENTE SOBRE AS DIFERENÇAS QUE FORÇOSAMENTE IRÃO DEFINIR NOSSAS IDENTIDADES SOCIAIS. REFLETINDO SOBRE AS DIMENSÕES HETERONORMATIVAS DA EDUCAÇÃO, OBJETIVAMOS PROBLEMATIZAR A PRÁTICA PEDAGÓGICA DAS PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE UMA CRECHE NO INTERIOR DO CEARÁ, ACOMPANHADAS POR MEIO DE OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DURANTE 2017. ALGUMAS TEMÁTICAS EMBORA ESTEJAM ACONTECENDO E GANHANDO DESTAQUE NA REALIDADE ESCOLAR, ESTRUTURANDO OUTRAS RELAÇÕES DE PODER, AINDA ASSIM NÃO CHEGAM A SEREM TRATADAS COM A IMPORTÂNCIA POLÍTICA QUE MERECEM, POIS NA MAIORIA DAS VEZES PORQUE QUESTIONAM PRINCÍPIOS NORMALIZADORES DA NOSSA SOCIEDADE. O COTIDIANO DE CRIANÇAS DE UMA CRECHE DO INTERIOR DO CEARÁ REVELA TENSÕES ESTRUTURANTES DE GÊNEROS DICOTÔMICOS, CONSTRUÍDOS POR UM INTENSO TRABALHO EDUCATIVO NO ÂMBITO DA ESCOLA, FAMÍLIA E OUTRAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. AS CRIANÇAS PARTICIPAM DESTE PROCESSO NÃO COMO SUJEITOS PASSIVOS, ELES TAMBÉM INVENTAM MODOS DE AÇÃO, REIVINDICAM POLÍTICAS E AGEM PARA DEFINIREM SEUS GÊNEROS.