Os espaços só têm sentido porque ocorrem histórias de vida e reedificados pelas lembranças da infância se tornam retratos, recortes autobiográficos, como também o marco de uma era. Objetivamos apresentar através dos espaços vividos pelo personagem epinômio do romance La Gloire de mon père de Marcel Pagnol, a vida em família e as delícias vividas durante as férias escolares em uma região paradisíaca na França dos anos 50, ou seja, do século XX. Esta temática será tratada à luz de teorias literárias: a da recepção de Jauss (1987), do letramento literário, Cosson (2012), de literatura de juventude Marcoin (2012) e Dimas (1995).