A PRESENTE PESQUISA BUSCA REFLETIR ACERCA DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO VIVENCIADA COM OS ALUNOS DO 8° ANO DA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL PEDRO FELÍCIO CAVALCANTE, LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CRATO-CE, DURANTE O QUAL TRABALHAMOS COM A TEMÁTICA INDÍGENA A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DA MÚSICA ÍNDIOS DA BANDA LEGIÃO URBANA, COMO FERRAMENTA PARA REPENSAR A COLONIZAÇÃO DO BRASIL E PARA A EFETIVAÇÃO DOS CONTEÚDOS PREVISTOS NA LEI N. 11.645/08. AO LONGO DO ESTÁGIO, NOSSOS PERCURSOS METODOLÓGICOS SE CONCENTRARAM NA AULA EXPOSITIVA-DIALOGADA E LEITURA DIRECIONADA DE LETRAS DE MÚSICAS, POIS ESTA É UMA FERRAMENTA QUE FAZ PARTE DA VIDA PRÁTICA DOS ESTUDANTES. PARA TANTO, PARTIMOS DAS CONCEPÇÕES DE BITTENCOURT (2005), QUE CONSISTE NA OBSERVAÇÃO DA IMPORTÂNCIA EM SE TRABALHAR EM SALA DE AULA OS “DOCUMENTOS NÃO ESCRITOS”. ASSIM, POR MEIO DO USO DA MÚSICA, PERCEBEMOS NOS DEBATES EM SALA DE AULA QUE ELA CONTRIBUIU NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, POSSIBILITANDO A COMPREENSÃO DO PAPEL DOS INDÍGENAS ENQUANTO SUJEITOS HISTÓRICOS. DIANTE DESSE REFERENCIAL, COMPREENDEMOS A IMPORTÂNCIA EM SE TRABALHAR A TEMÁTICA INDÍGENA COMO UMA FORMA DE SUPERAR PRÁTICAS PRECONCEITUOSAS E DISCRIMINATÓRIAS, FAVORECENDO A PARTIR DISSO O RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL DOS POVOS INDÍGENAS.