Este artigo versa sobre EducaÇÃo e Escola do Campo enquanto uma frente de luta e de direito dos
Movimentos Sociais do Campo, no cenÁrio das polÍticas pÚblicas, visando romper as amarras coloniais que historicamente foram impostas aos povos do campo e seus territÓrios, enquanto nÃo sujeitos produtores de saberes. Desse modo, partimos do seguinte questionamento: qual(is) a(as)
concepÇÃo(Ões) de EducaÇÃo e de Escola do campo presentes nas Diretrizes operacionais para a
EducaÇÃo BÁsica nas Escolas do Campo? Como objetivo geral, temos: compreender a(as) concepÇÃo(Ões) de EducaÇÃo e de Escola do campo presentes nas Diretrizes operacionais para a
EducaÇÃo BÁsica nas Escolas do Campo; e como objetivos especÍficos: a) identificar e caracterizar
a(as) concepÇÃo(Ões) de EducaÇÃo e de Escola do campo presentes nas Diretrizes operacionais para
a EducaÇÃo BÁsica nas Escolas do Campo, e b) analisar a(as) concepÇÃo(Ões) de EducaÇÃo e de
Escola do campo presentes nas Diretrizes operacionais para a EducaÇÃo BÁsica nas Escolas do Campo. A lente teÓrica utilizada fundamenta-se nos Estudos PÓs-coloniais Latino-americanos
(QUIJANO, 2005; MIGNOLO, 2008; WASLH, 2008). Metodologicamente este estudo constitui-se
enquanto uma Pesquisa Documental (OLIVEIRA, 2007), tomando como fonte de anÁlise, o Parecer
CNE/CEB N. 36 de 4/12/2001, que trata das Diretrizes Operacionais para a EducaÇÃo BÁsica nas
Escolas do Campo. Fizemos uso da AnÁlise de ConteÚdo, via AnÁlise TemÁtica (BARDIN, 1997;
VALA, 1999). As anÁlises evidenciam que o referido dispositivo legal concebe a EducaÇÃo e Escola
do Campo enquanto espaÇos-tempos especÍficos e diferenciados, centrada no viÉs da inclusÃo e no
trato das diferenÇas.