A PERMANÊNCIA DO ALUNO NA EJA E, POR CONSEGUINTE, A TERMINALIDADE DA ETAPA ESCOLAR TEM SIDO UM
DESAFIO ENFRENTADO POR GESTORES EDUCACIONAIS, PROFESSORES E COMUNIDADE EDUCATIVA. PROCURAR A
INSTITUIÇÃO ESCOLAR É APENAS O PRIMEIRO PASSO. AO RETOMAR A EDUCAÇÃO FORMAL, O JOVEM E O ADULTO NEM
SEMPRE CONSEGUEM DAR CONTINUIDADE E CONCLUIR A ESCOLARIZAÇÃO BÁSICA – ETAPA PRIMORDIAL PARA SE
EMPREENDER UM PROJETO DE EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA. ENTENDE-SE QUE O DIREITO AOS CONHECIMENTOS
SOCIALMENTE ACUMULADOS É UM DOS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A EMANCIPAÇÃO CIDADÃ E PARA O IDEAL DE
UMA EDUCAÇÃO PERMANENTE. A REFLEXÃO SOBRE OS BAIXOS ÍNDICES DE PERMANÊNCIA/CONCLUSÃO DA ETAPA
ESCOLAR EM UM CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO CEARÁ SUSCITA, NÃO SOMENTE O ENTENDIMENTO
DE QUE A CERTIFICAÇÃO/CONCLUSÃO DA ETAPA EDUCACIONAL NÃO PODE SE CONFIGURAR COMO UM “ALIGEIRAMENTO”
DO NÍVEL DE ENSINO, MAS TAMBÉM, O RECONHECIMENTO DE QUE A CONCLUSÃO DA ETAPA ESCOLAR DO ALUNO DE
EJA DEVE SE CONSTITUIR COMO UM DIREITO. COMPREENDER, DESSA FORMA, QUAIS FATORES INTRA E
EXTRAESCOLARES CONCORREM PARA A DESCONTINUIDADE DOS ESTUDOS DOS ALUNOS QUE INGRESSAM EM TAL CENTRO
DE EDUCAÇÃO, AJUDA-NOS A PROJETAR INTERVENÇÕES PARA QUE OS BAIXOS ÍNDICES DE PERMANÊNCIA E CONCLUSÃO
POSSAM SER MINIMIZADOS.