ESTE ARTIGO OBJETIVA IDENTIFICAR E ANALISAR OS PRINCIPAIS ESTÍMULOS QUE LEVAM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A VIVENCIAREM A EMOÇÃO DO MEDO. O ESTUDO SURGE NO ÂMBITO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL (NEEMOC), A PARTIR DE UM PROJETO DE EXTENSÃO INTITULADO “A VIVÊNCIA DA EDUCAÇÃO EMOCIONAL COM JOVENS COM DEFICIÊNCIA DA FUNAD: UM CAMINHO PARA O EMPODERAMENTO”, O QUAL PROMOVE OFICINAS DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL PARA JOVENS COM DEFICIÊNCIA ESTUDANTES DE UMA TURMA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. O ARGUMENTO CENTRAL É O DE QUE A VIVÊNCIA SAUDÁVEL DA EMOÇÃO DO MEDO, PROPORCIONADA PELA EDUCAÇÃO EMOCIONAL, PODE GERAR A QUEBRA DA TUTELA NA VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A PARTIR DO MODELO SOCIAL DA DEFICIÊNCIA E FAZÊ-LAS VIVENCIAR UM PROCESSO DE EMPODERAMENTO, O QUAL É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA QUE ESSE GRUPO SOCIAL PASSE A SER PROTAGONISTA DA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA. A PESQUISA POSSUI NATUREZA QUALITATIVA E FOI REALIZADA ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DIRETA DAS OFICINAS DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL E POR MEIO DE UM ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM 27 ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. OS RESULTADOS DO ESTUDO APONTAM QUE OS PRINCIPAIS ESTÍMULOS QUE DESENCADEIAM A EMOÇÃO DO MEDO EM JOVENS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL SÃO ORIUNDOS DE BARREIRAS ATITUDINAIS COMO A DISCRIMINAÇÃO, A VIOLÊNCIA, O BULLYING E A REJEIÇÃO. DESTACA-SE TAMBÉM A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EMOCIONAL COMO MEIO PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA APRENDEREM A REGULAR-SE EMOCIONALMENTE E PODEREM VIVENCIAR UM PROCESSO DE EMPODERAMENTO, QUEBRANDO A TUTELA QUE HÁ SOBRE SUAS VIDAS.