ESCOLAS PÚBLICAS SOFREM HISTORICAMENTE COM PROBLEMAS DE FALTA DE INVESTIMENTO FINANCEIRO PARA ADEQUAREM-SE ÀS NECESSIDADES DA COMUNIDADE QUE ATENDEM. FREQUENTEMENTE É POSSÍVEL OUVIR QUEIXAS, NÃO SÓ SOBRE OS BAIXOS SALÁRIOS PAGOS AOS PROFESSORES, MAS TAMBÉM DA FALTA DE RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS PARA REALIZAR UM TRABALHO EFETIVO NA EDUCAÇÃO DOS ALUNOS. EM PERNAMBUCO, PRINCIPALMENTE NO INTERIOR, NÃO É DIFERENTE A REALIDADE DA MAIORIA DAS ESCOLAS. MAS, DENTRE TODAS AS DIFICULDADES COMO A POBREZA, A DISTÂNCIA DOS GRANDES CENTROS URBANOS, A ESCASSEZ DE ÁGUA E A FALTA DE INVESTIMENTOS SUFICIENTES, ALGUMAS ESCOLAS EMERGEM EM CENÁRIO ESTADUAL E NACIONAL QUANTO AO SEU DESEMPENHO PEDAGÓGICO. ESCOLAS DE CIDADES MUITO PEQUENAS E POBRES COMO FLORES E QUIXABA NO SERTÃO DO PAJEÚ, JÁ APRESENTARAM BAIXOS ÍNDICES DE EVASÃO E ULTRAPASSARAM AS METAS DO IDEB E IDEPE, ENQUANTO ESCOLAS QUE ESTÃO LOCALIZADAS EM COMUNIDADES SEMELHANTES E QUE RECEBEM INVESTIMENTOS PROPORCIONAIS NÃO CONSEGUEM ALCANÇAR. PENSANDO SOBRE ESSA RELAÇÃO ENTRE OS INVESTIMENTOS FINANCEIROS E A GESTÃO ESCOLAR DIANTE DESSES RESULTADOS, REALIZAMOS ESTA INVESTIGAÇÃO TRAÇANDO UM QUADRO COMPARATIVO COM OS DADOS ESTATÍSTICOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PORTE E REALIDADES SOCIAIS E FINANCEIRAS SEMELHANTES, QUE APRESENTAM ÍNDICES EDUCACIONAIS DESIGUAIS, PARA DEBATER SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA GESTÃO ESCOLAR DE SUCESSO EM ESCOLAS QUE NÃO RECEBEM MUITOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS, LOCALIZADAS NA REGIÃO DO SERTÃO DO ALTO PAJEÚ NO ESTADO DE PERNAMBUCO.