OS FUNGOS ANEMÓFILOS SÃO AQUELES QUE UTILIZAM O AR PARA DISSEMINAR SEUS ESPOROS. ESPOROS QUE, QUANDO INALADOS, CAUSAM INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E RINITES, CUJOS DANOS PODEM ALCANÇAR OUTROS ÓRGÃOS DO CORPO. O ALTO PODER DE PATOGENICIDADE DESSES MICRORGANISMOS ESTÁ RELACIONADO À SUA CAPACIDADE EM PRODUZIR UMA GRANDE VARIEDADE DE ENZIMAS. NESTE SENTIDO, ISOLADOS DE PENICILLIUM CRHYSOGENUM COLETADOS DA SALA DO MEMORIAL JOSEPH MESEL DO IFPE – CAMPUS RECIFE, FORAM AVALIADOS QUANTO A CAPACIDADE EM PRODUZIR PROTEASE. PARA DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE PROTEOLÍTICA, DISCOS DE MICÉLIO DE TRÊS ISOLADOS - MEM C4(12), MEM C4(21) E MEM C4 (36)- DE P. CHRYSOGENUM FORAM CULTIVADOS EM PLACAS DE PETRI CONTENDO MEIO ÁGAR-LEITE, EM REGIME DE ALTERNÂNCIA LUMINOSA POR 7 DIAS, SENDO REALIZADAS CINCO REPETIÇÕES PARA CADA ISOLADO FÚNGICO. A ATIVIDADE ENZIMÁTICA FOI DELINEADA PELO ÍNDICE DE RELAÇÃO ENZIMÁTICA. NOS TESTES ENZIMÁTICOS, TODOS OS ISOLADOS APRESENTARAM ATIVIDADES PROTEOLÍTICA EVIDENCIADOS PELO HALO DE DEGRADAÇÃO AO REDOR DA COLÔNIA. DENTRE OS ISOLADOS TESTADOS, MEM C4(21) APRESENTOU MAIOR ÍNDICE ENZIMÁTICO. OS RESULTADOS OBTIDOS NESSE TRABALHO CONFIGURAM O ISOLADO EM QUESTÃO COMO AGENTE PROMISSOR NA PRODUÇÃO DA ENZIMA EXTRACELULAR PROTEASE.