O AUMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA TEM GERADO A NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE ESTUDOS PARA CARACTERIZAR SUAS DEMANDAS EM DIFERENTES ASPECTOS, SENDO UM DELES A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS. O USO DE MÚLTIPLOS MEDICAMENTOS ENTRE IDOSOS PODE ESTAR ASSOCIADO A DESFECHOS NEGATIVOS COMO A OCORRÊNCIA DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. ESTE ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR OS PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS POR IDOSOS HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE – PB, PROVER INFORMAÇÕES SOBRE EFEITOS DESSES MEDICAMENTOS NOS IDOSOS, COMPREENDER A RELAÇÃO RISCO BENEFÍCIO DESSES FÁRMACOS E AS POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. A POPULAÇÃO ANALISADA CONTÉM 72 INDIVÍDUOS IDOSOS, DE AMBOS OS GÊNEROS, COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS, HIPERTENSOS (DEFINIDOS COMO PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, COM OU SEM DIAGNÓSTICO DE DIABETES) E DIABÉTICOS (COM OU SEM DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL ASSOCIADA), USUÁRIOS DE MEDICAMENTOS. FOI REGISTRADO UM NÚMERO DE 180 MEDICAMENTOS UTILIZADOS, SENDO OS GRUPOS TERAPÊUTICOS MAIS FREQUENTES, O DOS AGENTES COM AÇÃO SOBRE O SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA, DOS DIURÉTICOS E DOS FÁRMACOS USADOS NO DIABETES.COM O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO OCORREM ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NOS IDOSOS, OCASIONANDO MUDANÇAS NO PERFIL FARMACOLÓGICO, COM CONSEQUÊNCIA NA FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA, AUMENTANDO O POTENCIAL PARA INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E MAIORES EFEITOS ADVERSOS. CONCLUI-SE QUE A IMPORTÂNCIA DA RACIONALIZAÇÃO DOS MEDICAMENTOS UTILIZADOS PELOS IDOSOS JUSTIFICA-SE DEVIDO OS RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE MEDICAMENTOS, JUNTAMENTE COM A ADESÃO DA TERAPIA NÃO MEDICAMENTOSA EM CONJUNTO COM A TERAPIA MEDICAMENTOSA, SENDO UM FATOR IMPORTANTE PARA O CONTROLE DA PA, DAS COMORBIDADES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DO DIABETES.