O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO É CARACTERIZADO POR DIVERSAS MUDANÇAS FISIOLÓGICAS NO ORGANISMO; INCLUINDO ALTERAÇÕES DO SONO, QUE IMPACTAM DIRETAMENTE NA QUALIDADE DO SONO. É IMPORTANTE REALIZAR A DIFERENCIAÇÃO DAS MUDANÇAS NORMAIS NOS PADRÕES DE SONO DOS DISTÚRBIOS PRIMÁRIOS DO SONO; ALÉM DE DIAGNOSTICAR CONDIÇÕES CRÔNICAS COMUNS À TERCEIRA IDADE QUE DIMINUEM A QUALIDADE DO SONO. FOI REALIZADA REVISÃO DA LITERATURA COM O OBJETIVO DE DESCREVER AS ALTERAÇÕES NORMAIS DO SONO NOS IDOSOS E DIFERENCIÁ-LAS DE AFECÇÕES SECUNDÁRIAS QUE TÊM EFEITO DIRETO SOBRE O SONO. HÁ UM DESEQUILÍBRIO ENTRE AS FASES NEUROFISIOLÓGICAS DO SONO AO SE ENVELHECER, PREDOMINANDO AS FASES DE SONO MAIS LEVES; O QUE PODE CAUSAR MAIS DESPERTARES NOTURNOS, FRAGMENTAÇÃO E MENOR EFICIÊNCIA DO SONO. HÁ TAMBÉM ALTERAÇÕES NO CICLO CIRCADIANO, QUE DIMINUI SUA ATUAÇÃO PELA MENOR SECREÇÃO DE MELATONINA PELO HIPOTÁLAMO. O IDOSO TAMBÉM ESTÁ MENOS EXPOSTO À LUZ NATURAL, O QUE CAUSA UMA TENDÊNCIA A IR DORMIR MAIS CEDO, GERANDO INADEQUAÇÃO SOCIAL. DENTRE AS COMORBIDADES QUE CAUSAM IMPACTO NEGATIVO NA QUALIDADE DO SONO SE INCLUEM A DOR CRÔNICA, REFLUXO GASTROESOFÁGICO, DISPNEIA DECORRENTE DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E A DEPRESSÃO. É IMPORTANTE UM DIAGNÓSTICO FIDEDIGNO DO PROBLEMA DO SONO REFERIDO PELO IDOSO, POIS MUITAS VEZES SÃO MUDANÇAS FISIOLÓGICAS E ISTO DEVE SER ESCLARECIDO PARA ELE E PARA A FAMÍLIA. DEVE-SE PROPOR MEDIDAS PARA MELHORAR A QUALIDADE DO SONO ALÉM DE TRATAR AS QUEIXAS REFERIDAS. ASSIM, O IDOSO PODERÁ ENVELHECER COM O MÁXIMO DE QUALIDADE DE VIDA.