VIVÊNCIA DOCENTE ATRAVÉS DO PROGRAMA PIBID LICENCIATURA EM QUÍMICA/UNIFESSPA
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Ferramentas laboratoriais e empíricas, por exemplo, são praticamente desconsideradas da prática docente. Neste contexto, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, proporcionou aos alunos de três escolas públicas do Município de Marabá, a relação entre o que é dado em sala de aula e o cotidiano através de experiências com materiais alternativos que elucidaram o conteúdo de ácidos e bases lecionado no ensino médio. Malheiros (2013) defende que o uso de materiais didáticos proporciona, no processo de ensino e aprendizagem, alguns benefícios como a facilidade para fixar conteúdos e estímulo à participação dos alunos. O presente trabalho foi realizado na II MOSTRA METODOLÓGICA DO ENSINO DE QUÍMICA, organizado pelos bolsistas e coordenadores do PIBID nas escolas contempladas pelo projeto; o mesmo consistia em utilizar o suco de repolho roxo como indicador natural de pH. Ácidos e bases podem ser reconhecidos, e, portanto, classificados, por um conjunto de reações químicas específicas. Estas classificações de ácidos e bases são baseadas em reações químicas que muitas vezes têm uma aplicação geral, outras vezes se prestam para situações particulares de aplicações restritas. Mais comumente ácidos e bases são classificados de acordo com a teoria de Arrhenius (1884), Brønsted-Lowry (1923) ou de Lewis (1923). Para compostos inorgânicos, uma conceituação alternativa de ácidos e bases é a classificação em duros e macios, proposta por Pearson em 1963 que originalmente foram identificados por S. Ahrlande, J. Chat e N.R. Davies como classe a e classe b. Os ácidos e as bases são duas funções químicas que são consideradas opostas, isso porque as suas propriedades costumam ser inversas. Por exemplo, ao considerar-se alimentos presentes no cotidiano que são ácidos, ver-se-á que o gosto deles, no geral, é azedo, como ocorre com o limão. 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