Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

TECNOLOGIA EDUCACIONAL (RE) DESCOBRINDO O PASSADO NEGRO-INDÍGENA DO ROMANTISMO BRASILEIRO

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Neste caso, as questões de preconceito étnico carecem de meios para que seja combatido e, para isso, são citadas ideias fundamentadas em obras de Cheik Anta Diop, como alternativa para a diluição de "tamanha impostura de caráter racista" (WEDDERBURN, 2005); a problemática metodológica, esta que está relaciona ao "como fazer" no qual torna irrelevante a influência da "história altamente complexa da África e de seus povos" que se diz possuir "características singulares que não afetaram a história de outras regiões" (WEDDERBURN, 2005).Pensando nisso, o objetivo geral da tecnologia educacional é proporcionar reflexão sobre o modo com que o negro e o indígena são apresentados na Literatura Brasileira, por meio da leitura e compreensão dos textos da primeira e terceira geração do Romantismo brasileiro utilizando questões sociais, econômicas e culturais da Sociologia, História e Geografia em relação à conceitos do ERER, além de visar a aprendizagem lúdica. Para tal, a tecnologia educacional proposta trouxe para fins educativos a recuperação e reformulação da imagem daquele que foi considerado herói nacional e de um povo tirado de seus lares para serem escravizados nas literaturas brasileiras que necessitam de um transposto didático reorganizado de conhecimentos científicos elaborados que buscam a visualização e a compreensão dos textos étnicos-raciais que são imprescindíveis para a formação básica escolar. A ideia é de que seriam trabalhadas apenas com a primeira, onde há a valorização do que é produzido no país, além do índio ser o herói das diversas narrativas, e com a terceira geração, na qual o Brasil passava por grandes discussões em relação à libertação dos escravos, que moveram as obras de teor sociais naquela época, tendo o negro como personagem principal das narrativas.O referencial teórico abarca as Bases Legais de ERER, as Novas bases para o ensino da historia da África no Brasil, alguns Termos e Conceitos Presentes no Debate Sobre Relações raciais no Brasil, as Correntes historiográficas acerca da África e as problemáticas para implementação da Lei 10.639/2003. Sobre a metodologia utilizada no trabalho é importante ressaltar que consiste em três fases: Concepção, Elaboração e Construção. Na primeira fase ocorreu a análise e debate dos conceitos e textos apresentados em sala, a decisão do modelo de tecnologia educacional, que consiste em um tabuleiro circular para melhor visualização e acomodação de participantes. Após isso, foi definida a temática e a sua abordagem, nesse caso, a primeira e a terceira geração do Romantismo brasileiro e a forma com que o indígena e o negro seriam apresentados, além da decisão de usar a Corrente historiográfica Novos Estudos Africanos, por meio da reflexão do grupo sobre o assunto. Na segunda fase, houve a escolha do material didático, segundo livro da coleção Novas Palavras, a decisão de quais as disciplinas que fazem parte da abordagem proposta. Na terceira e última fase, ocorreu a construção do protótipo, a decisão das perguntas pertencentes às cartas, a realização do teste do funcionamento da Tecnologia e também a definição do tamanho do tabuleiro. Além disso, iniciou-se a construção do tabuleiro final. Os resultados alcançados pela equipe ao longo do processo foram: a oportunidade de estudar e revisar o assunto Romantismo brasileiro, estudado pelos integrantes do grupo no ensino médio; trabalhar a criatividade da equipe no momento de criação e de mudanças do tabuleiro; trazer a reflexão sobre a representatividade negra nas obras de Literatura e realizar debates, colocando em pauta uma nova perspectiva da educação, uma nova maneira de educar e tornar as aulas da disciplina mais dinâmicas e atrativas para os alunos. Com a visão para além do conteúdo, na prática da criação da tecnologia de ensino os resultados foram bem mais satisfatórios e o motivo disso é a versatilidade que esta tecnologia nos proporciona, já que, as perguntas puderam ser confeccionadas de acordo com a abordagem que o professor preferir, como, por exemplo, focalizar nos aspectos bons das obras literárias e apresentar uma perspectiva que o aluno, provavelmente, ainda, não tivesse ou até mostrar os pontos vis das mesmas obras para desconstruir uma visão equivocada sobre os indígenas e/ou afrodescendentes. Além disso, entre uma pergunta e outra é possível tecer comentários sobre as alternativas e contextualizá-las de modo que, por exemplo, até quem nunca leu O Guarani, de José de Alencar, possa compreender o valor dessa obra como uma representação da cultura do povo brasileiro. Esta tecnologia de ensino tem como característica o formato circular e funciona da seguinte maneira: Em uma casa há uma pergunta com três alternativas indicando três níveis de respostas, a errada, a parcialmente certa e a totalmente certa, na qual o jogador que acertar a totalmente certa andará duas casas no tabuleiro, o que acertar a parcialmente certa andará uma casa e o que indicar a opção incorreta ficará parado no mesmo lugar. Cada casa pretende estimular um debate entre os participantes que serão divididos em três grupos. Vale ressaltar que cada grupo deve ficar responsável por um pino, o qual tende a ser movimentado a cada pergunta. Tudo acaba quando o primeiro jogador chegar até a casa 20.Com a realização deste trabalho, conclui-se que a aprendizagem de um determinado assunto por meio de uma tecnologia diferenciada é essencial para o desenvolvimento educacional do aluno e com isso o grupo obteve um resultado positivo com relação ao entendimento do Romantismo brasileiro. Por meio da construção da Tecnologia educacional, conhecimento vasto acerca do Romantismo brasileiro, com enfoque na primeira e terceira geração, foi adquirido, o que é necessário para a formação dos alunos de licenciatura como profissionais da educação, assim também como técnicas indispensáveis para a criação de uma atividade atrativa para o aluno foram aprendidas. Durante a construção do protótipo apareceram algumas dificuldades com relação à abordagem do assunto na tecnologia por meio de perguntas com respostas objetivas, porém com a busca incessante por respostas, o grupo conseguiu ultrapassar este obstáculo. Outro fator a ser considerado é a enorme facilidade na aplicação da tecnologia educacional com relação ao tempo de realização e ao modo de execução das perguntas e respostas. Além de todo o contexto apresentado, a tecnologia educacional foi apresentada em dois eventos, o XXV Seminário Integrador das Licenciaturas no IFPA/Belém e XVI Congresso da Sociedade Internacional de Etnobiologia no Hangar, despertando curiosidade por parte de alunos e professores que assistiam a apresentação da mesma, trazendo reflexão e visibilidade. Palavras-chave: Romantismo, índio, negro. Referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Ed. Cultrix, 2017. DIAS, Gonçalves. Os Timbiras. In: Poesia completa e prosa escolhida. Rio de Janeiro : José Aguilar,. 1959. p.473-523. DO PATROCÍNIO, M. F.; AMARAL, E.; LEITE, R. S.; BARBOSA, S. A. M. Coleção Novas Palavras. Editora FTD, 2013. GOMES, Nilma Lino. Alguns Termos e Conceitos Presentes no Debate Sobre Relações raciais no Brasil uma Breve Discussão. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº. 10.639/03. SECAD: Brasília: 2005. P. 39-61. MALAVOTA, Claudia Mortari. A Invenção da África. Introdução aos Estudos Africanos em Diáspora. http://www.moodle.udesc.br/course/view.php?id=517- 2011. ROCHA, Helena. TECNOLOGIA EDUCACIONAL : instrumentalização para o trato com a Diversidade Étnico-racial na Educação Básica. Educação para as Relações Étnico Raciais,2014. WEDDENBURN, Carlos Moore. Novas bases para o Ensino da História da África no Brasil. In: Educação Anti-racista: Caminhos abertos pela Lei Federal 10.639/0. Brasília: MEC-SECAD, 2005, p.134-142. "
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Neste caso, as questões de preconceito étnico carecem de meios para que seja combatido e, para isso, são citadas ideias fundamentadas em obras de Cheik Anta Diop, como alternativa para a diluição de "tamanha impostura de caráter racista" (WEDDERBURN, 2005); a problemática metodológica, esta que está relaciona ao "como fazer" no qual torna irrelevante a influência da "história altamente complexa da África e de seus povos" que se diz possuir "características singulares que não afetaram a história de outras regiões" (WEDDERBURN, 2005).Pensando nisso, o objetivo geral da tecnologia educacional é proporcionar reflexão sobre o modo com que o negro e o indígena são apresentados na Literatura Brasileira, por meio da leitura e compreensão dos textos da primeira e terceira geração do Romantismo brasileiro utilizando questões sociais, econômicas e culturais da Sociologia, História e Geografia em relação à conceitos do ERER, além de visar a aprendizagem lúdica. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A tecnologia educacional "(Re) Descobrindo o passado negro-indígena do Romantismo Brasileiro" é composta por um tabuleiro, três pinos e vinte cartas com o intuito de refletir sobre as problemáticas - epistemológica e metodológica - presentes em uma parcela considerável dos materiais didáticos, o foco na visão eurocêntrica dos fatos, onde não há a apresentação do ponto de vista dos índios após a chegada dos portugueses e dos negros trazidos como escravos para o Brasil e isto contribui para o preconceito étnico dos brasileiros. Carlos Moore (2005) explica que a problemática epistemológica está relacionada ao saber que se encontra enraizado no indivíduo, ou seja, que tem relação direta com a forma como a história é retratada nos livros didáticos. Neste caso, as questões de preconceito étnico carecem de meios para que seja combatido e, para isso, são citadas ideias fundamentadas em obras de Cheik Anta Diop, como alternativa para a diluição de "tamanha impostura de caráter racista" (WEDDERBURN, 2005); a problemática metodológica, esta que está relaciona ao "como fazer" no qual torna irrelevante a influência da "história altamente complexa da África e de seus povos" que se diz possuir "características singulares que não afetaram a história de outras regiões" (WEDDERBURN, 2005).Pensando nisso, o objetivo geral da tecnologia educacional é proporcionar reflexão sobre o modo com que o negro e o indígena são apresentados na Literatura Brasileira, por meio da leitura e compreensão dos textos da primeira e terceira geração do Romantismo brasileiro utilizando questões sociais, econômicas e culturais da Sociologia, História e Geografia em relação à conceitos do ERER, além de visar a aprendizagem lúdica. Para tal, a tecnologia educacional proposta trouxe para fins educativos a recuperação e reformulação da imagem daquele que foi considerado herói nacional e de um povo tirado de seus lares para serem escravizados nas literaturas brasileiras que necessitam de um transposto didático reorganizado de conhecimentos científicos elaborados que buscam a visualização e a compreensão dos textos étnicos-raciais que são imprescindíveis para a formação básica escolar. A ideia é de que seriam trabalhadas apenas com a primeira, onde há a valorização do que é produzido no país, além do índio ser o herói das diversas narrativas, e com a terceira geração, na qual o Brasil passava por grandes discussões em relação à libertação dos escravos, que moveram as obras de teor sociais naquela época, tendo o negro como personagem principal das narrativas.O referencial teórico abarca as Bases Legais de ERER, as Novas bases para o ensino da historia da África no Brasil, alguns Termos e Conceitos Presentes no Debate Sobre Relações raciais no Brasil, as Correntes historiográficas acerca da África e as problemáticas para implementação da Lei 10.639/2003. Sobre a metodologia utilizada no trabalho é importante ressaltar que consiste em três fases: Concepção, Elaboração e Construção. Na primeira fase ocorreu a análise e debate dos conceitos e textos apresentados em sala, a decisão do modelo de tecnologia educacional, que consiste em um tabuleiro circular para melhor visualização e acomodação de participantes. Após isso, foi definida a temática e a sua abordagem, nesse caso, a primeira e a terceira geração do Romantismo brasileiro e a forma com que o indígena e o negro seriam apresentados, além da decisão de usar a Corrente historiográfica Novos Estudos Africanos, por meio da reflexão do grupo sobre o assunto. Na segunda fase, houve a escolha do material didático, segundo livro da coleção Novas Palavras, a decisão de quais as disciplinas que fazem parte da abordagem proposta. Na terceira e última fase, ocorreu a construção do protótipo, a decisão das perguntas pertencentes às cartas, a realização do teste do funcionamento da Tecnologia e também a definição do tamanho do tabuleiro. Além disso, iniciou-se a construção do tabuleiro final. 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Por meio da construção da Tecnologia educacional, conhecimento vasto acerca do Romantismo brasileiro, com enfoque na primeira e terceira geração, foi adquirido, o que é necessário para a formação dos alunos de licenciatura como profissionais da educação, assim também como técnicas indispensáveis para a criação de uma atividade atrativa para o aluno foram aprendidas. Durante a construção do protótipo apareceram algumas dificuldades com relação à abordagem do assunto na tecnologia por meio de perguntas com respostas objetivas, porém com a busca incessante por respostas, o grupo conseguiu ultrapassar este obstáculo. Outro fator a ser considerado é a enorme facilidade na aplicação da tecnologia educacional com relação ao tempo de realização e ao modo de execução das perguntas e respostas. Além de todo o contexto apresentado, a tecnologia educacional foi apresentada em dois eventos, o XXV Seminário Integrador das Licenciaturas no IFPA/Belém e XVI Congresso da Sociedade Internacional de Etnobiologia no Hangar, despertando curiosidade por parte de alunos e professores que assistiam a apresentação da mesma, trazendo reflexão e visibilidade. Palavras-chave: Romantismo, índio, negro. Referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Ed. Cultrix, 2017. DIAS, Gonçalves. Os Timbiras. In: Poesia completa e prosa escolhida. Rio de Janeiro : José Aguilar,. 1959. p.473-523. DO PATROCÍNIO, M. F.; AMARAL, E.; LEITE, R. S.; BARBOSA, S. A. M. Coleção Novas Palavras. Editora FTD, 2013. GOMES, Nilma Lino. Alguns Termos e Conceitos Presentes no Debate Sobre Relações raciais no Brasil uma Breve Discussão. 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