SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL E ESPAÇO NÃO FORMAL: UM ESTUDO SOBRE OS EFEITOS DAS QUEIMADAS NO BIOMA CERRADO A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE EDUCANDOS
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Agência Financiadora: CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Resumo A utilização de espaços não formais possibilita a contextualização, associação e aplicação de conceitos e conhecimentos já adquiridos com as informações novas, diminuindo a necessidade de abstração do aprendiz e proporcionando uma melhor compreensão dos conhecimentos. Objetivou-se, a partir de visita a espaço não formal, sensibilizar os educandos para a construção da sensibilização ambiental com enfoque nos efeitos das queimadas no bioma Cerrado. Novas abordagens possibilitam discussões a respeito do processo ensino-aprendizagem em um contexto voltado para atividades metodológicas em espaços não formais de aprendizagem. Vale ressaltar que o ensino não formal é aquele que adequa a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em lugares cuja atividade seja desenvolvida de forma direta, visando contribuir para o sucesso escolar e o desenvolvimento integral. Por meio da sensibilização, pretende-se desenvolver a capacidade reflexiva dos educandos para ações práticas de preservação e conversação dos biomas brasileiros, sendo que o Cerrado é um dos biomas mais vitimados em razão das atividades antrópicas que têm se tornado crescente em muitas áreas de sua abrangência. Um dos grandes impactos no bioma Cerrado são os focos de queimadas que devastam diversas expressões de vida da fauna e flora, causando prejuízos inestimáveis para a biodiversidade. Nesse sentido, a sociedade deve dispor de ações imediatas que discutam essa problemática para a implantação de estratégias que minimizem os efeitos da degradação ao ambiente, sendo que a escola tem um papel crucial nesse processo, de estimular a sensibilização ambiental tanto em espaços formais e não formais, para que contribua na construção de um ambiente mais sustentável. Os principais aportes teóricos utilizados nessa pesquisa foram: Dias (1994); Colley et. al., (2002); Hames et. al., (2009); Esteves & Montemór (2011); Reis et. al., (2012). Essa pesquisa foi desenvolvida no Centro de Ensino Raimundo Araújo com alunos de 2º ano do ensino médio do turno matutino. Antes foram aplicados questionários, com intuito de avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre os impactos das queimadas no bioma Cerrado. Com auxílio de recursos visuais foi ministrado uma aula de Biologia sobre as principais características do Cerrado. Em sequência, foi realizada visita a um espaço não formal que é sede do Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar do município de Chapadinha-Maranhão, onde os oficiais ministraram uma palestra de sensibilização ambiental, quando relataram suas missões cotidianas no período seco, na qual a maioria das ocorrências se concentra no combate aos focos de incêndios e queimadas na vegetação local. 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Os educandos relataram que a sociedade deve se sensibilizar quanto aos cuidados com o ambiente, e ressaltaram que o ser humano é responsável por seus atos, e quando suas ações são impensadas, podem gerar consequências catastróficas ao meio ambiente, e danos irreversíveis ao planeta. Conclui-se que, o uso de prática docente em espaço não formal pode contribuir para sensibilização ambiental, e quando se dá enfoque a tema especifico como "as queimadas no bioma Cerrado", é possível contextualizar com a realidade, sendo a produção textual um meio palpável de reconhecer a capacidade reflexiva dos educandos de manifestarem sua sensibilidade ambiental em relação aos danos causados ao meio ambiente. Palavras-chave: Sensibilização, Cerrado, Queimadas Referências COLLEY, H. et. al. Non-formal learning: mapping the conceptual terra in Aconsultation report. Leeds: University of Leeds Lifelong Learning Institute. (2002). Disponível em: . Acesso em: 14 out. 2018. DIAS, I. F. O. Efeitos da queima no regime térmico do solo e na produção primaria de um campo sujo de cerrado. 1994. Tese de Doutorado. Master's thesis, Universidade de Brasília, Brasília, Brazil. DOS REIS, Luiz Carlos Lima; SEMÊDO, Luzia Teixeira de Azevedo Soares; GOMES, Rosana Canuto. Conscientização ambiental: da educação formal a não formal. Revista Fluminense de Extensão Universitária, v. 2, n. 1, p. 47-60, 2012. ESTEVES, Patrícia Elisa do Couto Chipoletti; MONTEMÓR, Hilda Aparecida de Souza Melo. Uma proposta de educação não-formal: o Espaço da Criança Anália Franco. Educação em Revista, v. 12, n. 2, p. 109-124, 2011. HAMES, Clarinês; FRISON, Marli Dallagnol; DE ARAÚJO, Maria Cristina Pansera. A Educaçao ambiental como articuladora na produção de saberes e no desenvolvimento da consciencia ambiental. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 23, 2009. 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