O USO DE LIVROS PARADIDÁTICOS NO ENSINO DE BIOLOGIA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO - AL
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[5] Michel da Silva Santos, michelssantos123@gmail.com. [6] Samyra Cristina Pereira da Costa, samyracristina3888@gmail.com. Instituto Federal de Alagoas Eixo Temático: 1. Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo As Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e o estabelecimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) incentivam o uso de livros paradidáticos no dia a dia escolar. O objetivo do uso deste tipo de bibliografia é basicamente tornar o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e interessante para o aluno, visto que os livros didáticos e as metodologias tradicionais de ensino muitas vezes dificultam o entendimento dos alunos, não estimulam o pensamento crítico e não possibilitam ao aluno exercer o seu poder de questionamento e argumentação. Além disso, nos paradidáticos podem ser abordados e aprofundados assuntos que não são contemplados nos conteúdos programáticos tradicionais. Além de ser considerada uma fonte valiosa de informação e conhecimento pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio e estar contida como uma recomendação do Ministério da Educação (MEC), o uso de paradidáticos como bibliografia complementar pode auxiliar a superar algumas dificuldades e resistências na aprendizagem e o baixo nível de interesse dos alunos por determinados conteúdos. Diante disso, este estudo teve como objetivo analisar o uso de livros paradidáticos de Biologia nas escolas de ensino médio da rede pública (Estadual e Federal) no Município de Marechal Deodoro - AL. As escolas envolvidas na pesquisa foram: Escola Estadual Rosa Maria Paulino da Fonseca, Escola Estadual Deodoro da Fonseca e Instituto Federal de Alagoas - Campus Marechal Deodoro. O Município de Marechal Deodoro fica localizado na microrregião de Maceió. Em 2017, obteve uma melhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), saindo de 2.8 para 3.8. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este município obteve 1.093 matrículas na rede Estadual e 519 na rede Federal. Neste senso o número de docentes foi de 37 na rede Estadual e 50 na Federal. Os dados foram coletados a partir da aplicação de um questionário com os professores de biologia do ensino médio das escolas supracitadas. Este questionário contém nove questões objetivas e discursivas sobre o uso desse material didático. Foram entrevistados sete (7) professores de biologia. Todos afirmaram ter conhecimento do que seja um livro paradidático e acham importante a utilização do mesmo nas aulas de Biologia. Dos entrevistados, apenas dois (2) nunca utilizaram nenhum tipo de paradidático em suas aulas de biologia, alegando falta de incentivo da gestão escolar e número insuficiente de exemplares de paradidáticos de Biologia. Notou-se, também, que ainda existem dificuldades e barreiras para a utilização dos paradidáticos devido a fatores como: falta de recursos para adquirir livros paradidáticos pelos alunos e pela escola; atrasos no calendário escolar; falta de incentivo da equipe dos gestores das escolas; ausência do hábito de leitura. Na pesquisa, dois (2) professores argumentaram que os alunos não demonstram interesse nos assuntos abordados em sala de aula, alegam também que parte dos alunos não mostram entusiasmo nos assuntos dos livros sugeridos. O desinteresse dos alunos, a falta de desenvolvimento de atividades práticas e de material didático voltado para o aproveitamento do estudo representam entraves no ensino da disciplina de Biologia. A pouca interação entre os conteúdos ensinados e a realidade vivenciada pelos os alunos, assim como os procedimentos pedagógicos convencionais tendem a diminuir o interesse dos estudantes. 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Palavras-chave: ensino de biologia; material didático, paradidáticos, ensino médio. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. - 7. ed. - Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso em: jul.2018. BRASIL. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Série Documental, Textos para Discussão, 2017. DE MENEZES, Luan Cardoso et al. Iniciativas para o aprendizado de botânica no ensino médio. 2008. VIEIRA-PINTO, Talita; MARTINS, Ivan Machado; JOAQUIM, Walderez Moreira. A construção do conhecimento em Botânica através do Ensino Experimental. 2009. 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