O PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO ESTADO DE GOIÁS: ENTRE OS DISPOSITIVOS LEGAIS E A PRÁTICA DOCENTE COTIDIANA
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Baseando-se em uma pesquisa bibliográfica, este texto estrutura-se em três partes complementares, a saber: na primeira, apresenta-se o contexto teórico que embasa a compreensão de formação continuada de professores assumida pelos autores, qual seja, uma ação inseparável da atuação docente, efetivada por meio de um conjunto de mecanismos que perpassam a carreira e o trabalho efetivo como professor, exigindo ações colaborativas entre Estado, Escolas e Professores, com vistas a elevar a qualidade do trabalho decente prestado à comunidade escolar, assim como, a qualificação dos profissionais envolvidos. Esse debate se estabelece a partir de referenciais teóricos como: Imbernón (2016; 2009); Prada (2010; 2007); Libâneo (2004); Giovanni (2003); Cunha (2003) e Candau (1996). 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Neste momento, procura-se confrontar as definições oficiais acerca da Formação Continuada com a experiência profissional e acadêmica dos autores, afim de estabelecer os elos concordantes e dissonantes desses dispositivos e a realidade docentes. Nas considerações finais, apresenta-se que no Estado de Goiás, o processo de formação continuada de professores caminha na contramão das perspectivas mais atuais acerca de Formação Continuada, considerando-a sob uma visão utilitarista e mercadológica, reduzindo-a a uma série de ações pontuais e pragmáticas, assemelhando-se a treinamentos para enfrentar demandas específicas previa e externamente definidas, com destaque para a elevação de indicadores de educação como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) como preconiza o documento Pacto pela Educação. Palavras-chave: Formação Continuada de Professores, Aspectos Legais, Governo de Goiás. Referências BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. 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