O DESAFIO DE NOVAS METODOLOGIAS DE ENSINO FRENTE À CLASSES DISRUPTIVAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE
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Este relato de experiências tem como objetivo apresentar um trabalho de docência em Didática utilizado nas salas dos cursos de Pedagogia e Ciências Sociais na Universidade do Estado de Minas Gerais- Barbacena em que se procura aliar as novas tecnologias (uso de celular e sites de consulta) às práticas do cotidiano escolar a partir de um ensino disruptivo que rompe com o tradicional onde o professor ensina e os alunos aprendem. Formar professores é um desafio. Esta formação sempre esteve ligada ao contexto histórico, social e cultural em que se vive e ao tipo de professor e alunos que se deseja formar. Em uma época de tantos desencontros e de tantas informações disponíveis investir na consciência crítica dos futuros professores na procura de referenciais significativos para sua formação é uma tarefa que demanda tempo e dedicação. Como vivenciar novas posturas de ensino e aprendizagem a partir de novos métodos em sala de aula que objetivam sucesso ao atendimento a objetivos propostos? A sala de aula tem desafiado o professor do ensino de licenciaturas, pois sua dinâmica tem sofrido uma disrupção como, por exemplo: o uso de sites de consulta na internet que os alunos fazem em seus celulares ou notebooks dentro da sala de aula ou a atitude do recorte e cole em pesquisas que deveriam propiciar ao estudante o amadurecimento de uma busca por respostas à hipóteses elaboradas. Quando se fala em disrupção se faz alusão a um novo modelo que rompeu com o estabelecido (no caso era o professor que trazia o conhecimento para ser partilhado, onde o aluno tinha uma postura passiva de ouvir o professor).Identificar disrupções, corrigi-las ou usá-las à favor da aprendizagem é um exercício de criatividade e amadurecimento. Esta postura tem se tornado uma aliada frente ao desinteresse dos alunos por temas de sua formação. A presença do círculo da cultura, metodologia Freiriana de educação de Jovens e adultos, foi a primeira postura tomada nesta empreitada (rompendo com a formação tradicional da sala de aula - uma carteira atrás da outra- evitando assim a desatenção, pois todos estão próximos ao professor como uma roda de conversa). A transformação do Plano de ensino em uma tematização do material de estudo e a troca de experiências orais dos alunos a partir de provocações geradas por situações problema foi a segunda postura adotada. A criação de textos em grupos a partir de textos referências de autores que se dedicam a pesquisar sobre os temas de estudo propostos e sua discussão em grupos foi o terceiro passo dado, o que tem gerado uma construção coletiva da classe sobre o tema de estudo organizando conhecimentos apresentado em sites de consultas. Junto a esta metodologia tem sido preciso investir na formação científica dos futuros professores condição primordial para se realizar um ensino competente e desafiador. A aplicação de métodos científicos no cotidiano apresentando suas características e funções como referências na construção de conhecimentos tem sido um desafio pois é preciso ensinar os alunos a pensarem e a se organizarem cientificamente com rigor e organização como o método empírico-analítico, que é um método de observação utilizado para aprofundar o estudo de fenômenos, podendo estabelecer leis através da conexão existente entre causa e efeito em um determinado contexto. Posteriormente estabelecer uma hipótese de trabalho que serve de base para investigação. Através de diferentes experimentos são analisados os resultados e colocados em conexão com esta hipótese. O método empírico-analítico é valorizado por seu rigor e por sua objetividade de maneira que é baseado em dados a serem analisados. O método dedutivo constitui também um excelente recurso, pois na lógica, a dedução é o argumento em que uma conclusão é inferida, ou então, a partir das premissas propostas. No entanto, o método dedutivo é o tipo de argumentação que parte de um todo, de uma premissa geral para o particular, ou seja, é a dedução de algo que vai do geral para conclusões particulares. A verdade da conclusão em um método dedutivo está condicionada à correção de argumento proposto e à verdade de sua premissa. Neste tipo de método o valor da verdade recai cem por cento sobre suas premissas. O método indutivo parte de premissas particulares para conclusões gerais, e é muito utilizado, embora sua conclusão seja uma suposição.Ensinar métodos e técnicas didáticas tornou-se novamente importante (neste momento de neotecnicismo), para a compreensão e seleção de tantas informações, sem, contudo afastar-se da contextualização,da problematização, da criticidade e da compreensão da multidimensionalidade do processo educativo. A Didática ajuda a concretizar os métodos em situações específicas escolhendo as melhores estratégias para atingir determinadas fins e metas.Os autores utilizados e discutidos em sala tem sido:Freire (1968).Tapscott (1999);Libâneo (1996); Severino (2002);Tosi (2003);Veiga (2005);Luckesi (1995).O que tem se registrado em minhas aulas é que tem ocorrido um maior envolvimento e interesse por parte dos alunos bem como, o desenvolvimento de uma postura mais científica e universitária. As aulas têm proporcionado discussões temáticas oportunas e enriquecedoras para os alunos e para a professora. Palavras-chave: Disrupção- Metodologias- Formação- Docência. Referências TAPSCOTT, Dom. Geração Digital. A crescente e irreversível ascensão da geração net. Makron Books, 1999. LIBÂNEO, J.C. Que destino os educadores darão à pedagogia? In: PIMENTA, S.G. (Coord.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. TOSI, Maria Raineldes. Didática geral. Campinas: Alínea editora, 2003. VEIGA, Ilma Passos. (org) Didática: o ensino e suas relações. Campinas, São Paulo: Papirus, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista do Ande. LUCKESI, Cipriano Carlos. "elementos para uma Didática no contexto de uma Pedagogia para a Transformação" in tecnologia Educacional. Ano XIV, nº 69, jul. ago. 1995. Metodologia. Que Conceito. São Paulo. 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