Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

ESTÁGIO COMO PAPEL SOCIAL: A RELEVÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA NO COTIDIANO ESCOLAR DOS ALUNOS DAS ESCOLAS DA BAIXADA FLUMINENSE

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Ao observar a relação do aluno com a licenciatura através da perspectiva do educando, é possível perceber o estágio como ponte entre a escola e a universidade, tecendo o que Lima (2012, p. 65) chama de "(...) teia de relações entre alunos e professores da universidade e alunos e professores da escola recebedora do Estágio.". Cavalcante et al. (2011, p. 135) afirma que de imediato, o estágio pode ser visto como uma atividade somente de prática, mas é necessário vê-lo como uma atividade onde se constrói conhecimentos, pois como ressalta Lima (2012, p. 61) a escola está em constante movimento e precisa ser vista para além das estruturas físicas, visto que é formado por pessoas que possuem suas particularidades e por isso, possui papel social. 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Também serão aplicados questionários para os diferentes sujeitos educacionais de diferentes municípios da Baixada Fluminense, pertencente à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com o intuito de saber a opinião das pessoas que recebem o estagiário e se elas notam algum reflexo no cotidiano escolar, para ser avaliada a relevância do estágio supervisionado em geografia. A pesquisa procura fomentar um debate centrado sobre a presença do estágio supervisionado de geografia no ensino básico e suas contribuições tecendo diretamente diálogos entre os estagiários e demais sujeitos educacionais como alunos e professores regentes. Dessa forma, procura-se analisar via questionários e entrevistas a relevância do estágio na escola básica nos municípios da Baixada Fluminense, reforçando o papel do estágio como atividade produtora de conhecimento e como experiência impar na formação de futuros professores e em especial futuros professores de geografia na Baixada Fluminense. A pesquisa está em estágio inicial e irá buscar enfatizar a relevância da perspectiva reflexiva e contextualizada na relação teoria-prática e do entendimento do estágio supervisionado na escola básica. A pesquisa vislumbra: a) Reunir no relatório final as experiências vivenciadas por meio da análise e reflexão dos questionários aplicados aos estagiários, alunos e professores regentes na Baixada Fluminense; b) Analisar como o estágio supervisionado pode colaborar com o ensino de geografias; c) Identificar como os estagiários, alunos e professores percebem e lugar onde estagiam, estudam, trabalham e muitas vezes moram; d) Discutir e analisar as características presentes nos estágios supervisionados de geografia; e) Refletir e discutir a relação entre estágio e construção de conhecimento na escola e na universidade. Pretende-se analisar os impactos do Estágio Supervisionado em Geografia como força possibilitadora de enxergar um saber entre o componente curricular e a escola. 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Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. [S.L.]: Edições Loyola, 2011. KHAOULE, A. M. O Estágio Supervisionado e suas contribuições na formação do professor de Geografia. In: BENTO, I. P.; OLIVEIRA, K. A. T. de. Formação de professores: pesquisa e prática pedagógica em geografia. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2012. LIMA, M. S. L. Reflexões sobre estágio/prática de Ensino na Formação de Professores. In: Revista Diálogo Educacional (PUCPR. Impresso), Curitiba, p. 195 - 205, 2008. _______. Estágio e aprendizagem da profissão docente. Brasília: Liber Livro, 2012. SILVESTRE, M. A. Sentidos e significados dos estágios curriculares obrigatórios: a fala do sujeito aprendente. In: GOMES, M. O. Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. [S.L.]: Edições Loyola, 2011. PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, T. I.; CACETE, N. H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

O estágio supervisionado nos cursos de licenciaturas em geografia, muitas vezes, tem sido visto apenas como um elemento obrigatório na matriz curricular, desvalorizando seu papel na formação do licenciando e seu papel social na vida do aluno. Silvestre (2001) diz que o licenciando precisa ter em mente que sua futura profissão detém papel social e está envolvida em um amplo e complexo contexto que é fruto da soma das relações humanas, que resulta na realidade atual (Silvestre, op cit, p. 165). Para o autor, compreender essa realidade em que os alunos estão inseridos, ajuda no processo de compreensão do ponto de vista dos estudantes a respeito da licenciatura e do estagiário (Silvestre, op cit,, p. 182). 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Silvestre (2011, p. 165) afirma esse papel social do educador ao dizer que o professor deve reconhecer o nível de responsabilidade social que possui, afinal, sua profissão é realizada em uma determinada realidade social, fruto de um longo processo histórico. A pesquisa tem como objetivo geral compreender e analisar os impactos que a prática do estágio gera na formação do licenciando em geografia e nos demais sujeitos do cotidiano escolar: alunos e professores regentes, nas escolas da Baixada Fluminense no Rio de Janeiro. A pesquisa se apoia na metodologia qualitativa aplicada aos estudos educacionais, alicerçada na leitura do referencial teórico de pesquisadores na área de estágio na formação docente e na área de ensino de geografia. Também serão aplicados questionários para os diferentes sujeitos educacionais de diferentes municípios da Baixada Fluminense, pertencente à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com o intuito de saber a opinião das pessoas que recebem o estagiário e se elas notam algum reflexo no cotidiano escolar, para ser avaliada a relevância do estágio supervisionado em geografia. A pesquisa procura fomentar um debate centrado sobre a presença do estágio supervisionado de geografia no ensino básico e suas contribuições tecendo diretamente diálogos entre os estagiários e demais sujeitos educacionais como alunos e professores regentes. Dessa forma, procura-se analisar via questionários e entrevistas a relevância do estágio na escola básica nos municípios da Baixada Fluminense, reforçando o papel do estágio como atividade produtora de conhecimento e como experiência impar na formação de futuros professores e em especial futuros professores de geografia na Baixada Fluminense. A pesquisa está em estágio inicial e irá buscar enfatizar a relevância da perspectiva reflexiva e contextualizada na relação teoria-prática e do entendimento do estágio supervisionado na escola básica. A pesquisa vislumbra: a) Reunir no relatório final as experiências vivenciadas por meio da análise e reflexão dos questionários aplicados aos estagiários, alunos e professores regentes na Baixada Fluminense; b) Analisar como o estágio supervisionado pode colaborar com o ensino de geografias; c) Identificar como os estagiários, alunos e professores percebem e lugar onde estagiam, estudam, trabalham e muitas vezes moram; d) Discutir e analisar as características presentes nos estágios supervisionados de geografia; e) Refletir e discutir a relação entre estágio e construção de conhecimento na escola e na universidade. Pretende-se analisar os impactos do Estágio Supervisionado em Geografia como força possibilitadora de enxergar um saber entre o componente curricular e a escola. 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Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. [S.L.]: Edições Loyola, 2011. KHAOULE, A. M. O Estágio Supervisionado e suas contribuições na formação do professor de Geografia. In: BENTO, I. P.; OLIVEIRA, K. A. T. de. Formação de professores: pesquisa e prática pedagógica em geografia. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2012. LIMA, M. S. L. Reflexões sobre estágio/prática de Ensino na Formação de Professores. In: Revista Diálogo Educacional (PUCPR. Impresso), Curitiba, p. 195 - 205, 2008. _______. Estágio e aprendizagem da profissão docente. Brasília: Liber Livro, 2012. SILVESTRE, M. A. Sentidos e significados dos estágios curriculares obrigatórios: a fala do sujeito aprendente. In: GOMES, M. O. Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. [S.L.]: Edições Loyola, 2011. PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, T. I.; CACETE, N. H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009.

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