INDISCIPLINA ESCOLAR: CAUSAS
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O objetivo deste estudo é propor reflexões a respeito da temática indisciplina nas fases iniciais do ensino fundamental, fato este que tem se manifestado com tanta frequência nas escolas, que passou a ser um dos maiores obstáculos pedagógicos de todos os tempos na atualidade. O principal intuito é intervir na problemática sobre indisciplina na fase inicial da educação básica, compreendendo as possíveis causas do problema e propondo novas metodologias de ensino que despertem o interesse dos alunos em aprender, buscando a interação entre pais, professores e a direção educacional, a fim de amenizar o problema de indisciplina escolar. Para Estrela (1992, p. 17) "a indisciplina pode ser vista como a negação da disciplina, ou como sendo a ausência dela. "De um modo geral, ela cita que "indisciplina é a desordem proveniente da quebra das regras estabelecidas pelo grupo." Já Garcia (2013, p. 96) determina indisciplina: "Como uma instabilidade e ruptura no contrato social da aprendizagem. Ela é assim uma força que atua no tecido da relação entre educadores e alunos. Que sustenta o desdobrar do currículo." A ideia de indisciplina pode ser interpretada levando em consideração algumas situações em específico, como a conduta dos estudantes dentro e fora da instituição de ensino e as diversas atividades pedagógicas pelos quais estão inseridas. Estudos apontam que a indisciplina vem aumentando cada dia mais nas escolas e atingindo todos os gêneros e idades, fazendo com que os professores apontem como principal causa dos desânimos e reclamações, a falta de limites e de comportamento dos estudantes e a ausência de interesse em aprender por parte dos discentes. "O processo disciplinar vem enfrentando algumas crises relacionadas à vínculos, limites e possibilidades." (VASCONCELLOS, 2013, p. 63). Dentre as principais queixas apontadas pelos professores quanto a indisciplina dos seus alunos dentro e fora da sala de aula, Vasconcellos (2009, p. 57) aponta exemplos a partir de depoimentos dos próprios professores: "A falta de interesse está muito grande. Os alunos estão dispersos, não respeitam mais o professor, estão vivendo em outro mundo. A tecnologia avançou demais e o professor infelizmente não acompanhou, ficou desinteressante para eles (...) durante a aula, ficam passando mensagens pelo celular. O professor não está conseguindo ter domínio, as aulas estão muito no passado, muito antigas. Não temos a varinha mágica para motivá-los ali (...)." É notório que a escola ocupa uma posição de destaque ao desempenhar a sua tarefa básica que é a socialização, sistematização e humanidade ao longo do tempo. Não esquecendo que a família é a primeira base de educação que a criança recebe e Rego (1996, p.97), ainda explica "a família, entendida como o primeiro contexto de socialização, exerce, indubitavelmente, grande influência sobre a criança e o adolescente. A atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que influenciam o comportamento da criança na escola." A escola deve suportar o avanço científico-tecnológico e acompanhar a simultaneidade de alterações cotidianas, lembrando que o tempo que o aluno passa na escola, e o professor exerce uma intervenção pedagógica consciente e disciplinar, os aprendizados adquiridos serão carregados por toda a vida, percebendo assim a necessidade dos professores em sua atividade pedagógica, superar a concepção tradicional e metódica de ensino, inovando e trazendo para a sala de aula, didáticas novas e que façam com que o aluno se sinta a vontade e curioso a descobrir o novo. Mentes jovens gostam de coisas que lhe prendam, mas que sejam possíveis de solucionar. Por fim, entende-se que o professor, para conseguir intervir no ensino/aprendizagem dos seus educandos, deve promover ações distintas de interação em sala, usar o interesse do aluno a favor do conteúdo aplicado em classe, buscar a interação da família com a comunidade escolar, enaltecer as qualidades dos alunos antes de apontar as queixas escolares, inovar as metodologias e didáticas, utilizando recursos lúdicos como a música, dança, arte e teatro e jogos educativos, por exemplo, propor aulas ao ar livre, onde as aulas são realizadas de maneira informal e os alunos saiam da mesmice das salas de aulas tradicionais, podendo assim interagir, falar e ouvir enquanto aprende. Lembrando que tudo isso só poderá sair do papel se houver uma parceria conjunta entre os pais dos alunos, os próprios discentes, os professores e a instituição de ensino. 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