ALVES, Maria Santana. A reutilização de materiais como estratégia de ensino. Anais VII ENALIC... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/51300>. Acesso em: 22/11/2024 12:53
A REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO Maria Santana Alves [1] / m.santana.alves1996@gmail.com/Instituto de formação de educadores- Universiddade Federal do Cariri Maria Santana Souza [2]/ m.santana.souza2017@gmail.com/ Instituto de formação de educadores- Universiddade Federal do Cariri Cícero de Souza Bezerra [3]/ cicinhosousa16@gmail.com/Universidade Federal do Cariri Ralf de Araújo Nobre [4]/fazendasaopedro@gmail.com/E.E.F Mestre Zé Luís Ramos Silva Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes Agência Financiadora: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/CAPES Resumo Uma das consequências do crescente uso de produtos descartáveis é o aumento da produção de lixo. Esse fato preocupante pede medidas urgentes que minimizem os impactos na natureza. Todos os dias os seres humanos produzem grande quantidade de lixo, e uma boa parte dele é descartado em locais inadequados: rios, lagos, ao céu aberto, etc. Essa ação causa muitos danos ao meio ambiente, mas, existem formas inteligentes de amenizar esse impacto ambiental, e uma boa ideia é a reutilização de objetos que surge como um método importante na preservação do meio ambiente. Diante disso, garrafas pets, papelão, caixas de sabonetes e de leite, e outros objetos que antes eram apenas descartados, podem ser transformados em matérias úteis e criativos. Muitos materiais podem ser reutilizados, como por exemplo, o plástico, que é um artefato fabricado a partir da resina, e quando disposto em aterros, prejudica as decomposições biologicamente degradáveis. Dessa forma, sua remoção do lixo, traz uma série de benefícios a sociedade, bem como o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos e economia de energia (FONSECA, 2013). Portanto, desenvolver projetos que visem uma conscientização ambiental possibilita a inserção desses hábitos na cultura para promover mudanças na sociedade. Reutilizar materiais é visto como uma eficaz medida de explorar a educação ambiental, além de incentivar a adoção dessas práticas no cotidiano. Em ambiente escolar incorporar objetos reutilizáveis auxilia na criatividade das crianças, visando aproximar formas de conhecimento e vivência para uma aprendizagem satisfatória. Além de dinamizar as aulas e incorporar mecanismos de incentivo a práticas sustentáveis, essa questão também busca estimular os alunos há levar essas medidas para além do ambiente escolar. Percebendo a importância dessa temática foi que desenvolvemos um projeto intitulado A reutilização de materiais como estratégia de ensino, como exigência da disciplina de Laboratório de Práticas Pedagógicas III (LPPIII) do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal do Cariri, que objetivou promover mudanças nos hábitos relacionados ao modo de como descartar o lixo. Para a fundamentação teórica desse estudo, utilizamos os textos de Fonseca (2013), Grigoletto (2011), Carvalho (2012). Além dessas leituras, a metodologia utilizada nas ações de intervenção foram: palestra, orientando sobre a importância da preservação ambiental, seguida de oficinas para a construção de objetos a partir de materiais reutilizados, que seriam descartados, na maioria das vezes de forma indevida. Nesse sentido, o objetivo desse artigo é apresentar resultados desse projeto de intervenção. Apresentamos nesse projeto algumas medidas admiráveis, e que devem ser levadas em conta relação à preservação e sustentabilidade do meio ambiente. Essas maneiras fizeram com que os alunos adotassem um novo olhar para os objetos que seriam descartados, dando lhe uma nova função para que ele volte a ter utilidade no dia-a-dia. Com esse projeto conseguimos obter resultados satisfatórios, que só foram possíveis, devido o envolvimento do aluno juntamente com a escola na produção de novos objetos, em que estes têm a função de suprir algumas necessidades na instituição de ensino. O projeto envolveu grande parte da comunidade escolar, não apenas sobre a questão da conscientização ambiental, como também provocou reflexões de aspectos da cultura, de modo particular do consumo. Pois os objetos que foram produzidos pelos próprios alunos, despertou neles a utilização da sua criatividade, levando essa ideia para o seu cotidiano. Acreditamos que esse estímulo ajudará os alunos a perceberem as habilidades para criar artefatos e objetos com uma nova função e assim expandir seus conhecimentos trabalhando em grupo em várias situações de suas vidas. Pelo envolvimento dos participantes do projeto, concluímos que a escola é um espaço propício para o trabalho de sensibilização ambiental, pois ela tem importante papel no que se refere à reutilização dos resíduos sólidos de forma politicamente correta, transformando-os em outros materiais que podem ser utilizados de diversas formas no espaço escolar. Palavras-chave: Meio ambiente. Reutilização. Educação ambiental. Referências BRASIL, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Educação. Programa nacional de educação ambiental. MMA/MEC, 1999. CARVALHO. F. G. et al. Reutilização de palitos de Picolé para a confecção de artigos decorativos, na perspectiva de promover a aprendizagem através da educação ambiental. 2012. Trabalho apresentado ao 7° Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, Palmas, 2012. Disponível em: http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/viewFile/4596/2772. Acesso em: 07 de Jun. de 2018. FONSECA, L. H. A. Reciclagem: o primeiro passo para a preservação ambiental. Rev. Cientifica Semana Acadêmica, Fortaleza, v.01, n. 000036, Jul. 2013. Disponível em: https: . Acesso em: 05 de Jun. de 2018. GRIGOLETTO, I. C. B. Reaproveitar e reciclar o papel: proposta de conscientização da preservação ambiental. 2011. Trabalho de conclusão de curso (Especialização)- Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2011. Disponível em: . Acesso em: 05 de Jun. de 2018.