Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: CONTRIBUIÇÕES E PERSPECTIVAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

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Aqui procurou-se explorar alguns espaços de educação não-formais como, Estação Cabo Branco: Ciência, Cultura e Artes; Jardim Botânico Benjamim Maranhão; FLONA (Floresta nacional da Restinga de Cabedelo) e o Parque Zoobotânico Arruda Câmara - BICA. Para a realização deste trabalho utilizou-se da coleta de dados secundários juntos as respectivas instituições e também a visitação in loco, a fim de explorarmos as potencialidades locais de cada unidade, os quais poderiam ser trabalhados os conteúdos de ciências e biologia. O termo "espaço não-formal", segundo Jacobucci (2008), vem sendo utilizado atualmente por pesquisadores em educação, professores e profissionais que trabalham com divulgação científica para descrever lugares diferentes da escola, onde é possível desenvolver atividades educativas. Nosso sistema de ensino vem sofrendo questionamento relacionado ao processo de ensino-aprendizagem, mas não só o processo, a estrutura e até a formação de nossos educadores, isto é visível através dos veículos de informação, como noticiários, redes sociais e pela sociedade de modo geral. Neste sentido a utilização de espaços não-formais de educação podem proporcionar ótimas perspectivas para melhoria do ensino de ciências e biologia junto às escolas, uma vez que estes privilegiam a promoção de situações que possibilitam a formação de uma bagagem cognitiva do indivíduo. Segundo Quadra et al (2016), a educação não-formal organiza o processo de ensino e aprendizagem sem seguir os requisitos formais, pois é realizada em ambiente diferente do escolar, que apresenta uma dinâmica diferente das aulas expositivas, tornando-as mais interessantes. Ainda segundo a autora, prioriza-se a utilização de ferramentas didáticas diversificadas e atrativas no sentido de melhorar a aprendizagem e instigar o aluno. A finalidade aqui não é de substituir a educação formal, e sim, complementá-la, estes espaços devem ser locais prazerosos, que valorizem as emoções e motivações, que dê maior liberdade tanto de ensinar, quanto de aprender, facilitando assim, o atendimento às necessidades individuais, que são naturais do ser humano. O processo de ensino-aprendizagem em locais fora da sala de aula, não tem o caráter formal dos processos escolares, normatizados por instituições oficiais, segundo Gohn (2016), sua lógica de caracterizar tempo e espaços são diferentes, pois elas não tem um curriculum definido a priori, quanto a conteúdos, temas e habilidades a serem trabalhadas.Hoje pesquisadores já contestam o fato de que a educação nos dias atuais, não pode mais se restringir unicamente ao ambiente escolar. Neste sentido, a utilização de espaços não-formais de educação faz-se de suma importância e até de forma estratégica no processo de ensino-aprendizagem, na tentativa de despertar o interesse, a motivação e a contextualização dos saberes associados estritamente à escola. Está é a possibilidades de pôr em prática a observação e a problematização, além de desenvolver outras habilidades como as de registrar, coletar, analisar o ambiente e interpretar os dados registrados entre outras. Os locais escolhidos para a realização deste artigo, apresentam grandes potencialidades para o ensino de ciências e biologia, procurou-se levantar os dados que caracterizassem a população usuária destas unidades, bem como sua frequência. Podemos observar que em alguns desses locais há uma grande demanda espontânea, não contando com um registro tão eficiente de seu público, muitas das pessoas que as visitam não são convidadas a se registrarem nos livros de presenças que algumas apresentam, o que dificultou um pouco a caracterização do seu público em faixas etárias e segmentos. Por fim, os espaços não-formais de educação são uma ótima oportunidade para consolidação do ensino, uma vez que possibilitam a consolidação do conhecimento aprendido em sala de aula, de ser um ambiente mais informal de aprendizagem e que permite maior socialização entre os alunos e professores. Entretanto, as aulas nestes espaços devem seguir um roteiro prévio, deve-se visitar o local antes de iniciar uma visita em grupo com os alunos para não perder o foco do que se pretende passar para esses alunos. A grande maioria destes espaços, existem equipes preparadas para guiá-los, e no mais é só preparar sua próxima aula de campo ou iniciar sua primeira incursão e aproveitar as inúmeras possibilidades que estes espaços tendem a oferecer. Palavras-chave: Espaços não-formais, ensino-aprendizagem, ensino de ciências biologia Referências: ABIB,Maria Lucia Vital Dos Santos; LAMAS, Adriana Pugliese Netto; CASTRO, Caprioglio De; LOURENÇO, Ariane Baffa. Os espaços não formais e sua relação com a formação de professores no contexto brasileiro. XVI ENDIPE - encontro nacional de didática e práticas de ensino - UNICAMP - Campinas - 2012. CATARINO, Giselle Faur de Castro; QUEIROZ, Glória Regina Pessôa Campello; BARBOZA-LIMA, Maria da Conceição de Almeida. O formal, o não formal e as outras formas: a aula de física como gênero discursivo. CHASSOT, Attico; Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação. Jan/Abr. Nº 22. 2003. DURÉ, Ravi Cajú; ANDRADE, Maria José Dias de; ABÍLIO, Francisco José Pegado; Ensino de biologia e contextualização do conteúdo: quis temas o aluno de ensino médio relaciona com seu cotidiano? Experiências em Ensino de Ciências V.13, No.1, 2018. GADOTTI, Moacir; Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido - Novo Hamburgo: Feevale, 2003. GOHN,Maria da Glória; Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Investigar em Educação - II ª Série, Número 1, 2014. GOHN,Maria da Glória; Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p. 27-38, jan/mar. 2006. JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho; contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. EM EXTENSÃO, Uberlândia, V. 7, 2008 QUADRA, Gabrielle Rabello; D'ÁVILA Sthefane; Educação Não-Formal: Qual a sua importância? Revista Brasileira de Zoociências 17(2): 22-27. 2016 ROCHA, Sônia Cláudia Barroso da; TERÁN, Augusto Fachín. O uso de espaços não-formais como estratégia para o Ensino de Ciências. Manaus: UEA/Escola Normal Superior/PPGEECA, 2010. SOUZA, Daniela Almeida de; MENDES, Regina; PALÁCIO, Taiara Cristine Guimarães; Aula de campo como metodologia de ensino para professores em formação:estudo de caso numa disciplina sobre ensino de ecologia e biodiversidade. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016. TREVISA, Inês; SILVIA-FORSBERG, Maria Clara; Aulas de campo no ensino de ciências e biologia: aproximações com a abordagem ciência, tecnologia e sociedade (CTS). Scientia Amazonia, v. 3, n.1, 138-148, 2014. VAINE, Thais Eastwood; Ensinando ciências fora da escola : uma investigação sobre o estado de conhecimento dos professores da rede municipal de Curitiba a respeito dos espaços não formais de ensino de ciências da cidade e região metropolitana. Curitiba, 2013. XAVIER, Patrícia Maria Azevedo; FLÔR, Cristhiane Carneiro Cunha; Saberes populares e educação científica: um olhar a partir da literatura na área de ensino de ciências. Revista Ensaio. Belo Horizonte, v.17, n. 2 , p. 308-328. maio-ago, 2015."
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Revista Brasileira de Zoociências 17(2): 22-27. 2016 ROCHA, Sônia Cláudia Barroso da; TERÁN, Augusto Fachín. O uso de espaços não-formais como estratégia para o Ensino de Ciências. Manaus: UEA/Escola Normal Superior/PPGEECA, 2010. SOUZA, Daniela Almeida de; MENDES, Regina; PALÁCIO, Taiara Cristine Guimarães; Aula de campo como metodologia de ensino para professores em formação:estudo de caso numa disciplina sobre ensino de ecologia e biodiversidade. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016. TREVISA, Inês; SILVIA-FORSBERG, Maria Clara; Aulas de campo no ensino de ciências e biologia: aproximações com a abordagem ciência, tecnologia e sociedade (CTS). Scientia Amazonia, v. 3, n.1, 138-148, 2014. VAINE, Thais Eastwood; Ensinando ciências fora da escola : uma investigação sobre o estado de conhecimento dos professores da rede municipal de Curitiba a respeito dos espaços não formais de ensino de ciências da cidade e região metropolitana. Curitiba, 2013. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: CONTRIBUIÇÕES E PERSPECTIVAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM [1] João Maik de Medeiros Batista Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, maykjoao@gmail.com. [2] Nicácio Nascimento de Lima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, nikacio.lima@gmail.com Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem Resumo Este artigo tem por finalidade explorar a importâncias dos espaços de educação não-formais no processo de ensino-aprendizagem e como estes podem ser importantes na contribuição na consolidação do conhecimento aprendido em sala de aula. Pois, estes espaços de educação, nos permite aprender por experiências sensoriais, experiências na prática, que são as experiências mais naturais, possibilitando articular teoria e prática. Aqui procurou-se explorar alguns espaços de educação não-formais como, Estação Cabo Branco: Ciência, Cultura e Artes; Jardim Botânico Benjamim Maranhão; FLONA (Floresta nacional da Restinga de Cabedelo) e o Parque Zoobotânico Arruda Câmara - BICA. Para a realização deste trabalho utilizou-se da coleta de dados secundários juntos as respectivas instituições e também a visitação in loco, a fim de explorarmos as potencialidades locais de cada unidade, os quais poderiam ser trabalhados os conteúdos de ciências e biologia. O termo "espaço não-formal", segundo Jacobucci (2008), vem sendo utilizado atualmente por pesquisadores em educação, professores e profissionais que trabalham com divulgação científica para descrever lugares diferentes da escola, onde é possível desenvolver atividades educativas. 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Ainda segundo a autora, prioriza-se a utilização de ferramentas didáticas diversificadas e atrativas no sentido de melhorar a aprendizagem e instigar o aluno. A finalidade aqui não é de substituir a educação formal, e sim, complementá-la, estes espaços devem ser locais prazerosos, que valorizem as emoções e motivações, que dê maior liberdade tanto de ensinar, quanto de aprender, facilitando assim, o atendimento às necessidades individuais, que são naturais do ser humano. O processo de ensino-aprendizagem em locais fora da sala de aula, não tem o caráter formal dos processos escolares, normatizados por instituições oficiais, segundo Gohn (2016), sua lógica de caracterizar tempo e espaços são diferentes, pois elas não tem um curriculum definido a priori, quanto a conteúdos, temas e habilidades a serem trabalhadas.Hoje pesquisadores já contestam o fato de que a educação nos dias atuais, não pode mais se restringir unicamente ao ambiente escolar. 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A grande maioria destes espaços, existem equipes preparadas para guiá-los, e no mais é só preparar sua próxima aula de campo ou iniciar sua primeira incursão e aproveitar as inúmeras possibilidades que estes espaços tendem a oferecer. Palavras-chave: Espaços não-formais, ensino-aprendizagem, ensino de ciências biologia Referências: ABIB,Maria Lucia Vital Dos Santos; LAMAS, Adriana Pugliese Netto; CASTRO, Caprioglio De; LOURENÇO, Ariane Baffa. Os espaços não formais e sua relação com a formação de professores no contexto brasileiro. XVI ENDIPE - encontro nacional de didática e práticas de ensino - UNICAMP - Campinas - 2012. CATARINO, Giselle Faur de Castro; QUEIROZ, Glória Regina Pessôa Campello; BARBOZA-LIMA, Maria da Conceição de Almeida. O formal, o não formal e as outras formas: a aula de física como gênero discursivo. CHASSOT, Attico; Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação. Jan/Abr. Nº 22. 2003. DURÉ, Ravi Cajú; ANDRADE, Maria José Dias de; ABÍLIO, Francisco José Pegado; Ensino de biologia e contextualização do conteúdo: quis temas o aluno de ensino médio relaciona com seu cotidiano? Experiências em Ensino de Ciências V.13, No.1, 2018. GADOTTI, Moacir; Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido - Novo Hamburgo: Feevale, 2003. GOHN,Maria da Glória; Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Investigar em Educação - II ª Série, Número 1, 2014. GOHN,Maria da Glória; Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p. 27-38, jan/mar. 2006. JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho; contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. EM EXTENSÃO, Uberlândia, V. 7, 2008 QUADRA, Gabrielle Rabello; D'ÁVILA Sthefane; Educação Não-Formal: Qual a sua importância? 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