A conquista da linguagem caracteriza-se como um processo de relação com o pensamento, na qual a criança se expressa através da oralidade. Atualmente tem se discutido sobre as contribuições da leitura e da escrita nos ambientes de ensino, principalmente, pela escola assumir o compromisso com a sociedade em formar cidadãos aptos para viver e interagir em um mundo letrado. Porém, em nossas leituras e pesquisas, como estudantes de pedagogia percebemos que o eixo oralidade ainda é pouco trabalhado nas instituições de ensino. É necessário que tenhamos a percepção de que seria interessante que a escola incentivasse de forma mais ampla a linguagem oral na criança. Face ao exposto, esta pesquisa tem por objetivo apresentar práticas pedagógicas possíveis para o incentivo da oralidade no primeiro ano do Ensino Fundamental I, tendo o objetivo específico trabalhar a oralidade, através da construção narrativa de uma história. Este estudo é de natureza qualitativa, bibliográfica e de campo, e nossa intervenção ocorreu em uma escola localizada no bairro Moura Brasil, no município de Fortaleza - Ceará. Tivemos como lócus de pesquisa a turma do 1º Ano do Ensino Fundamental. Realizamos uma contação de história com os alunos da turma, no qual eles teriam que se expressar a partir de objetos retirados da “Caixa Mágica”, onde tivemos como objetivo trabalhar a oralidade, desenvolvendo com as crianças a construção narrativa de uma história. A partir da pesquisa realizada o interesse pelo assunto foi impulsionado, assim como a realização de estudos que justificassem os momentos vivenciados na escola. Diante disso percebemos a oralidade como um processo importante na educação, principalmente, nos primeiros anos de escolarização. Percebemos também as possibilidades de relacionar a teoria e a prática ainda em processo formativo inicial é essencial para entendermos enquanto educandos e futuros educadores o que concerne a “escola”, quais seus dilemas e contribuições. Entendemos que mesmo o “sentido” de ser escola é inerente a qualquer instituição, o espaço escolar modifica-se com as pessoas que ali estão inseridas.