INTRODUÇÃO: A apendicite é uma doença abdominal cirúrgica caracterizada por presença de inflamação transmural do apêndice cecal, podendo ser classificada em graus 0, I, II, III e IV, conforme sua fase evolutiva. Atualmente, o tratamento mais utilizado é a apendicectomia, que consiste na retirada do apêndice. As crianças no pós-operatório imediato de apendicectomia necessitam de algumas peculiaridades provenientes da situação clínica, além de suporte psicossocial, devido a sua fragilidade diante da hospitalização. Diante disso, o presente estudo objetivou descrever a aplicação da sistematização da assistência de enfermagem à uma criança no pós-operatório de apendicectomia grau IV. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso classificado como uma pesquisa descritiva-exploratória, com abordagem qualitativa, em função do tempo longitudinal, realizado em um Hospital Infantil de referência em Fortaleza – CE, com uma criança de nove anos, onde os dados foram coletados a partir do processo de enfermagem, realizando histórico de enfermagem, exame físico e levantamento de problemas, além de consulta ao prontuário. RESULTADOS E DISCUSSÃO: G.M.S., 09 anos, sexo masculino, 47 kg, encontrava-se no 2° PO de cirurgia de apendicectomia grau IV. Foi realizado exame físico, e a partir dos dados encontrados foram definidos os seguintes diagnósticos: Dor aguda; Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais; Risco de constipação intestinal; Risco de desequilíbrio na temperatura corporal; Deambulação prejudicada; Risco de infecção; Medo. Para cada diagnóstico foram traçadas intervenções de enfermagem. CONCLUSÕES: A partir do estudo foi possível se aprofundar sobre uma patologia muito comum em crianças, a apendicite aguda, assim como acompanhar o quadro clínico de um paciente pediátrico em pós-operatório de apendicectomia. Esse conhecimento se faz necessário como forma de prestar assistência de enfermagem adequada, de forma individualizada e humanizada, com embasamento científico e direcionada a resultados.