A Diabetes Mellitus (DM) corresponde um corresponde um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, em sua secreção ou em ambas. Dentre as classes clínicas, podemos destacar a DM tipo 1. Essa se caracteriza pela destruição das células beta levando ao estágio de deficiência absoluta de insulina, sendo necessária a administração da mesma para prevenir cetoacidose, coma e morte. Apresentando uma alta incidência do grupo de crianças e adolescentes. Diante desse cenário, é de suma importância que o profissional de saúde conheça o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes acometidos por DM1, especialmente os adolescentes, que são um grupo com particularidades distintas. A partir disso, o profissional de Enfermagem, enquanto educador em saúde, será capaz de adaptar suas ferramentas educativas conforme as particularidades da população atendida e poderá programar novas práticas de cuidado capazes de promover benefícios a saúde dos diabéticos e poderá contribuir para uma melhor assistência. Objetivou-se descrever o perfil sociodemográfico e clínico de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 atendidos em um serviço especializado. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado em um ambulatório especializado em Fortaleza, CE. Participaram dez pacientes adolescentes que eram atendidos no local no período da coleta, com diagnóstico de DM 1. Foram excluídos aqueles com outras comorbidades e com déficit cognitivo. Realizou-se uma entrevista semiestruturada sobre os dados sociodemográficos, clínicos, conhecimento da doença e barreiras enfrentadas. Essa pesquisa atendeu os aspectos éticos da pesquisa do CNS. o perfil epidemiológico e clínico encontrado no período da coleta foi sexo masculino, com idade entre 11 a 19 anos, procedentes de Fortaleza, com escolaridade que variou de sete a 13 anos de estudo, predominando renda familiar mensal entre 1 a 3 salários mínimos, diagnóstico com mais de cinco anos, diagnóstico realizado em ambiente hospitalar, em uso de insulina análoga, complicação mais comum hipoglicemia. Podemos concluir que o perfil epidemiológico e clínico foi similar ao encontrado na literatura analisada. Encontram-se algumas limitações no estudo como pequena amostra e baixa adesão a pesquisa. Palavras-chaves: Diabetes Mellitus, Adolescência, Enfermagem