Este artigo apresenta resultados decorrentes de estudos desenvolvidos no componente curricular denominado Currículo, presente no curso de pedagogia na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. O interesse pela pesquisa surgiu mediante as atividades realizadas em sala, onde as alunas puderam perceber a importância de se discutir as dificuldades de adaptação curricular que as escolas públicas apresentam, em especial aquelas que contam com a presença de um grande número alunos com Necessidades Educacionais Especiais- NEE. Uma vez que o currículo é um devir em constantes transformações, é por este motivo que não se deve ter um olhar sobre ele como sendo algo tradicional, e para isso a escola precisa apropriar-se das modificações que a currículo sofre ao decorrer do tempo. Deste modo, este artigo tem por objetivo perceber através das experiências/vivencias dos professores das escolas públicas quais os caminhos e possibilidades para um currículo inclusivo em sala de aula. Assim, por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscamos nos basear em aportes teóricos e metodológicos como Silva (2010) que apresenta o currículo em sua perspectiva histórica; Moreira (1994) Moreira e Candau (2008); Freire (1987); Gurgel (2007); Coelho (2010); Marchesi (2004); e entre outros. Além disso, para sustentação da pesquisa, utilizamos o método de entrevista estruturada com uma professora do ensino fundamental que trabalha diretamente com crianças com NEE. Em vista disso, ao decorrer do artigo propomos conhecer o contexto histórico e conceitos do currículo em movimento; investigar a trajetória de acontecimentos significativos da educação inclusiva, tendo em vista seu contexto de luta e movimentações por seus direitos; por fim, serão apresentados possíveis caminhos para um currículo inclusivo, acreditando na perspectiva de uma educação de qualidade e acessível a todos.