Este estudo descreve a experiência de acadêmicos de enfermagem em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos no município de Picos, estado do Piauí. No encontro foi avaliado primeiramente como eram as características de saúde física e mental dos idosos da instituição onde seria realizada a intervenção, no qual se pode constatar que as necessidades são diferentes dos grupos formados na comunidade. Trata- se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência sobre uma visita a uma unidade de longa permanência para idosos com abordagem qualitativa, no qual contou- se com uma oficina de pintura como instrumento terapêutico e produção de um mural. A intervenção realizada com os idosos abarcou as necessidades educativas que se perceberam oportunas e necessárias, coadunadas as atividades que eles poderiam trabalhar, avaliando o suporte aos pacientes que apresentavam doenças específicas como, hipertensão, diabetes e Alzheimer, levando em conta os aspectos culturais e religiosos, promovendo habilidades pessoais, autodesenvolvimento, contato social, ocupação do tempo livre, e bem-estar psicológico para os idosos. Foi visto que a maneira que os idosos manejavam o pincel, destreza, coordenação motora, bem como a autonomia em escolher as cores, os idosos que precisavam de auxilio para realizar a pintura. Percebe-se a forma espontânea que os idosos pintavam e conversam sobre suas histórias de vida e suas lembranças. A Oficina de pintura como instrumento terapêutico para os idosos se mostrou um recurso para as trocas de experiências e socialização. Serviu como um estímulo ao convívio social e iniciativa durante e após a execução das atividades. A experiência vivenciada ocorreu de forma dinâmica com interação dos acadêmicos junto aos idosos, utilizando uma abordagem simples, permitindo o diálogo e entendimento. Deste modo a intervenção surge como estratégia cultural, favorecendo aos idosos com a pintura, as quais estimulam sua criatividade e produção de material artístico.