A parada cardiorrespiratória (PCR) é referida como a cessação repentina da atividade mecânica cardíaca, podendo ser reversível com um atendimento imediato, mas a sua ausência leva a sequelas neurológicas irreversíveis ou a morte. O enfermeiro, constantemente, é o responsável pela avaliação primária e pelo início das manobras de ressuscitação cardiorrespiratória (RCP). O que requer conhecimento, disponibilidade e competência desse profissional. O objetivo desse estudo foi identificar os cuidados prestados pela equipe de enfermagem ao paciente com status pós- parada. Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa, realizada considerando os materiais disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde, por meio das bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, com recorte temporal no período de 2000 a 2014. Os descritores utilizados foram: Parada cardíaca, enfermagem e cuidados de enfermagem. Estes foram identificados por meio da busca nos Descritores em Ciências da Saúde. Para uma discussão mais embasada e ampla foi acrescido informações da atualização das diretrizes de RCP e ACE. As evidencias revelam que a enfermagem frente à PCR devem ter competências para prestar cuidados eficazes e eficientes aos pacientes em PCR, garantindo serviços qualificados, além de saber organizar suas atribuições, bem como priorizar uma ordem de assistência e uma forma efetiva de garantir que a RCP de modo seguros e sem intercorrências, onde os mesmos devem está em constante atualização. Já os principais cuidados de enfermagem prestados ao paciente em pós-parada cardiorrespiratória (pós-PCR), constatou-se que a verificação da pressão arterial e da temperatura são medidas simples, porém eficazes, que devem ser realizadas pelos enfermeiros, no intuito de reverter quaisquer alterações que possam vir a ser danosas aos pacientes. Após análise dos estudos foi possível identificar que é de extrema importância o enfermeiro manter-se atualizado e preparado para prestar assistência. E que os trabalhos científicos de enfermagem na área de pós-PCR são escassos no Brasil, sendo imprescindível o incentivo à produção científica, especialmente no que concerne às questões relacionadas à assistência de enfermagem na pós-PCR. Conclui-se que devem ser realizados estudos que evidenciem de forma mais detalhada os cuidados pós-PCR, destacando até mesmo os possíveis desafios na prestação desses cuidados