Introdução: O transplante de órgãos tornou-se uma opção de excelência no tratamento da falência terminal orgânica de pacientes. O profissional de Enfermagem integra a equipe transplantadora, as organizações de procura de órgãos e participa ainda de diversas atividades, estas, determinadas pela Resolução 292 de 2014 do COFEN. Diante disto é necessário evidenciar o quão a literatura conhece e dispõem sobre a assistência de enfermagem. Este estudo objetivou analisar artigos científicos que fazem referência à assistência de enfermagem no processo de doação de órgãos e na abordagem à família. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada através de pesquisa bases de dados Scielo e Lilacs, no período de agosto e setembro de 2017. Foram incluídos artigos na integra, língua portuguesa e do período de 2013 a 2016. Encontraram-se 22 estudos dos quais foram selecionados cinco. Resultados e Discussão: O enfermeiro ocupa um lugar importante na equipe de transplante de órgãos, devendo ser treinado para dar início ao processo de doação, que inclui, entre outros procedimentos, a identificação, a notificação do doador à equipe de coordenação intra- hospitalar de doação, a monitorização e manutenção desse tipo de paciente, além de acolher e cuidar da família do mesmo. O profissional deve estra preparado para atua, de maneira efetiva, no processo de doação de órgãos e tecidos, seja na manutenção dos órgãos em boas condições ou na abordagem à família, promovendo um esclarecimento efetivo sobre este processo e isto fomenta a necessidade de uma atuação sistêmica e previamente planejada. Conclusão: Os profissionais devem estar preparados para lidar com a família, esclarecendo-a e mantendo-a informada sobre todo o processo de doação de órgãos. A atuação do enfermeiro deve buscar o cumprimento de protocolos e tecnologias específicas para esse cuidado, voltando-se aos cuidados que visam à manutenção, monitorização e viabilização dos órgãos para transplante e os cuidados prestados no âmbito das relações interpessoais com o paciente e a família. Sendo a enfermagem atuante no processo doação-transplante, ela deve ser capaz de suprir as necessidades básicas de um transplante, considerando o grau de complexidade que este envolve, precisando estar muito bem treinada, capacitada e atualizada, acompanhando a evolução tecnológica e científica.