INTRODUÇÃO: Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso que ocasiona perda da memória e diversos distúrbios de cognição. Foi descoberta pelo medico alemão Alois Alzheimer em 1907. Pessoas que tem o distúrbio apresentam em seu cérebro uma atrofia cortical difusa, grande número de placas senis e novelos neurofibilares. Acredita-se que o agrupamento dessas placas senis esteja correlacionada ao grau de demência dos portadores da doença. As principais características clinicas é a falha da memória recente, enquanto as lembranças antigas são conservadas até um certo estagio da doença. O paciente tem dificuldade de atenção, apresenta distúrbios comportamentais como: agressividade, alucinação, hiperatividade, depressão e irritabilidade. Também apresenta os distúrbios comportamentais como: agressividade, alucinações, hiperatividade, depressão e irritabilidade. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo descrever o trabalho do fisioterapeuta usando a psicomotricidade na doença de Alzheimer. METODOLOGIA: A referente pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza longitudinal e qualitativa com caráter descritivo, contendo informações já publicadas na literatura, disponibilizando, assim, uma síntese dos dados relacionados a uma determinada temática por meio de métodos específicos de busca e crítica. Na busca eletrônica pelos bancos de dados: LiLACS, PubMed e SciElo, buscou-se trabalhos publicados na língua portuguesa. RESULTADOS: O tratamento fisioterapêutico visa retardar ao máximo possível as funções motoras. A utilização da cinesioterapia através de programas de alongamento, mobilizações, exercícios isotônicos, isométricos, isocinéticos. Juntamente com a psicomotricidade que tem a função de trazer uma leveza de forma dinâmica para o tratamento do paciente. A psicomotricidade busca essa melhora da qualidade de vida, sendo trabalhada com várias terapias, entre ela: dimensão, peso, tempo, espaço e fluxo. Atrás desses segmentos o fisioterapeuta pode aplicar os alongamentos, os exercícios, em forma de uma brincadeira de jogar bola, de pegar objetos, desenvolver circuitos com exercícios lúdicos, as mobilizações globais, trabalhar a marcha, o equílibrio, a flexibilidade, a propriocepção, a função motora grassa e fina. Dessa maneira o atendimento se torna prazeroso, mas recreativo e o paciente consegue desenvolver a sequencia de exercícios que o profissional quer trabalhar com ele. CONCLUSÃO: Juntando a fisioterapia motora e adicionando a forma lúdica de um tratamento focado do desenvolvimento motor do idoso com alteração no sistema nervoso central. Essa terapia de alguma forma vai fazer com que o idoso se sinta inserido no espaço, sendo respeitado e acolhido.