A água é essencial à manutenção e preservação da vida de todos os organismos do planeta. Nas regiões áridas e semiáridas, a água se tornou um fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola. Diante dos problemas de crescimento populacional nas cidades, a utilização de água subterrânea tem aumentado como alternativa atraente para o abastecimento doméstico e industrial. O projeto que se encontra em sua fase inicial tem como objetivo principal avaliar o uso de água de poço como medida de sustentabilidade e economia financeira no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB, campus Campina Grande e com isto identificar as potencialidades destes sistemas para a região do estudo. Assim como, apresentar alternativas de uso racional de água tanto para sistemas urbanos como rurais. Este estudo pode ser caracterizado quanto à metodologia empregada como: aplicado, estudo de caso, de campo e documental. Constou das seguintes atividades: Avaliação da área construída do campus, análise das contas de água, análise de alternativas para redução do consumo, simulação da quantidade necessária de água de poço para suprir as necessidades do campus, com os possíveis cenários analisados, uma vez que o campus conta atualmente apenas com uma fonte de suprimento de água, o sistema de distribuição da companhia de abastecimento (CAGEPA). Em consequência, utiliza-se água potável indiscriminadamente para todos os fins. Analisando-se as contas de água de fevereiro a junho de 2017 pode-se constatar um consumo médio mensal da ordem de 383,8m³ e consumo médio diário de 12,8m³, a um custo médio mensal de R$ 8.705,60. Para suprir 100% da demanda de água do campus será utilizado 12,8(m³) de água do poço por dia. O estudo, embora na sua fase inicial, demonstrou a viabilidade, diante de um cenário de crise hídrica tão acentuada, que a utilização de água de poço tubular é uma alternativa viável, que pode gerar uma redução no consumo de água do sistema de abastecimento de 100%, o que representa uma economia em torno de R$ 9.000 por mês. Assim, pode-se afirmar que essa medida é técnica, econômica e ambientalmente sustentável