Hoje em dia a educação visa desmistificar a concepção tradicional de ensino. Partindo desse pressuposto, viu-se a necessidade de trabalhar com o lúdico a fim de romper com esse medo de muitos alunos que acabam se retraído aos estudos dos ditos complicados cálculos. Entender a química não é difícil, o difícil é entender que o problema pode ser você. Os materiais usados em aula são de extrema importância em muitas propostas metodológicas, entretanto praticamente quase ninguém faz algo diferente para trabalhar a química e quebrar esta barreira que existe entre professor e aluno. Vários trabalhos mostram que frequentemente os professores seguem arrisca o livro didático por achar que só este estrutura suas aulas. Porém, é preciso analisá-lo com atenção, evitando julgamentos equivocados que não contribuem muito para melhorar sua prática educativa.Trabalhar com o mangá, como será evidenciado no decorrer do artigo, é uma alternativa interessante. Este trabalho tem com objetivo geral incentivar os alunos a gostarem e explorem o mundo da química; objetivos específicos, compreender o termo mangá (gibis) e produzir mangás sobre química correlacionando-os ao um contexto social. Através de duas etapas, o projeto foi construído; a primeira, consistiu na revisão bibliográfica; a segunda, em aulas teóricas e praticas cujos conteúdos foram trabalhados com base no mangá. Logo, na primeira aula, percebeu-se o interesse praticamente de 90% da classe no que tange à proposta de ensino, o qual se intensificou durante os dias que possibilitaram o desenvolvimento do projeto. Os resultados foram gratificantes e significativos, pois se constatou que, pelo menos, 81% dos alunos investigados conseguiram entender que a química tem sua relevância social e científica, o modelo tradicional de ensino está ficando para trás e a disciplina de química não é tão chata assim. Sem deixar de ressaltar que, para um melhor entendimento acerca do assunto, percebe-se a necessidade de aprofundar os estudos mais adiante.