As polêmicas violências entre alunos e professores são constantes nos veículos de informação, o que denuncia o mal-estar presente entre esses dois grupos e torna o Brasil o país que mais exerce algum tipo de violência contra estes profissionais. Neste cenário, emergem as emoções com papeis sociais decisivos para as relações a serem desenroladas no âmbito escolar. Esta pesquisa, então, objetiva compreender os fenômenos envoltos à agressão verbal e à subclassificação da agressão não-verbal, à violência física, ambas investidas contra a figura do professor, além de verificar possíveis formas de intervenção diante dos afetos geradoras de mal-estar. Como método, o presente estudo utilizou a pesquisa bibliográfica, do tipo integrativa, a qual apresenta relatos de professores que sofreram essa violências e dados cada vez mais impressionantes. No Brasil, semanalmente, cerca de 12,5% dos professores sofrem de algum tipo de violência semanalmente e, em alguns relatos, sentem medo de entrar na sala de aula. Assim como os alunos sofrem influência de aspectos individuais e sociais, os quais agem diretamente sobre suas emoções e influenciam a forma como lidam com as interações sociais. Portanto, verifica-se, nesse contexto, a importância do espaço de fala e escuta a ser disponibilizado pelas instituições, além do psicólogo para poder, junto aos professores, fornecer possibilidades de intervenção e saídas para o enfrentamento desta questão.