Analisa-se as contribuições do Programa de extensão Universitário, para a formação dos alunos de Ciências Sociais da UFPB. Retratando os processos históricos da extensão universitária no que tange aos seus retrocessos e avanços, demarcado por estruturas sociais, políticas e econômicas de cada momento no seu tempo e espaço. A partir daí, emergem neste trabalho o seguinte desafio a ser respondido: De que maneira a Extensão Universitária contribui/u na formação dos alunos de Ciências Sociais na UFPB? Assim sendo, tem-se como objetivo, analisar as ações da extensão e suas contribuições no processo de formação dos alunos das Ciências Sociais da UFPB, tomando como exemplo o Programa de Extensão: PAMIN (Patrimônio, Memoria e Interatividade). Neste intuito, busca-se no dialogo com os participantes envolvidos, conhecer as experiências e vivências a partir das atividades praticadas no PAMIN e como estas contribuíram para uma formação acadêmica cidadã, critica e conhecedora de seu papel social. Como procedimentos metodológicos, examinar-se o campo investigativo, por meio de diversas documentações, complementadas por entrevistas semi-estruturas realizada com 8 sujeitos participantes do Programa de Extensão, para assimilar a história e entender a participação dos alunos nas atividades promovidas pelo Extensão e o quanto estes processos vivenciados pelos mesmos, contribuíram para sua formação acadêmica. Conclui-se que este trabalho atingiu seus resultados, no que tange a compreender a contribuição do PAMIN como instrumento de colaboração para formação acadêmica dos alunos de Ciências Sociais na UFPB, pois tomando como principal referência os relatos dos entrevistados, entende-se que foi possível a partir das atividades extensionistas, estreita elos do conhecimento acadêmico e popular, buscando uma interação entre teoria e prática através da Universidade em dialogo com a comunidade, em detrimento de superar possíveis desigualdades sociais.