Este trabalho insere-se no campo da prática docente, na Área de Conhecimento em Língua Portuguesa por meio do incentivo à leitura e produção textual, como também as demais áreas de Geografia e História, valorizando a cultura afro-brasileira e africana através da validação da lei 10.639/03, buscando trazer uma significativa contribuição para socialização de experiências exitosas da Rede de Ensino do Município do Ipojuca.
Tendo em vista a dificuldade apresentada na aquisição do sistema escrito, interagindo com a prática do letramento, os discentes da Escola Municipal São José, situados na Zona Rural, foram incentivados através do resgate das narrativas e fatos ocorridos no território do engenho em que estão situados.
Uma vez que o estudante tem autonomia em relatar seus gostos, como também opinar sobre assuntos e notícias oriundas da esfera social com maior fluidez da oralidade, foi estimulada autonomia da escrita partir do relato dos moradores, promovendo o resgate histórico da localidade.
Dentre os teóricos que fundamentaram e/ou guiaram essa proposta didática, na Área de Conhecimento de Língua Portuguesa, foram Paulo Freire; na perspectiva do letramento as estudiosas Magda Soares e Vera Masagão e norteamento acerca da importância da leitura e escrita, Ângela B. Kleiman e Silva E. Moraes, entre outros.
Ficou evidente que este estudo identificou que a escola é responsável pela formação do leitor produtor de textos, proporcionando um ambiente motivador pautado para ludicidade e pelo prazer, tornando o aluno protagonista de sua história como cidadão crítico-reflexivo, inserido no seu contexto.