Este artigo apresenta alguns pressupostos teóricos que se prende à intenção de pensar a ausência da construção de currículos, práticas docentes, e adequação estrutural etnicamente inclusivos que estejam ancorados numa perspectiva do direito a educação, inscrito tanto na Declaração Universal de Direitos Humanos, como na Constituição Federal brasileira de 1988. Para isso, tem como objetivo discutir as relações sociais e atos regulatórios históricos do processo institucionalizado da educação no Brasil com os ciganos, que vem acentuando de forma perversa uma precarização das condições de acesso, e permanência, destes grupos na escola, que persiste, e são fomentadas, desde a própria formação docente inqualificada para o tratamento das diferenças étnicas e/ou dos conteúdos programáticos curriculares que desprestigiam por inação tais diferenças entre o alunato. Desta forma, trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa, e de caráter exploratório-descritivo, que utilizou a análise de discurso como técnica de análise e interpretação dos dados obtidos.