Este artigo é uma análise feita por um professor de ensino médio sobre a sua prática de analogias em aulas de Química sob a ótica da abordagem histórico cultural.
Para uma desconstrução das muitas práticas elaboradas pelo professor durante anos de docência foi necessária uma revisão bibliográfica que contemplasse os estudos das analogias, suas possibilidades e limitações. Para este estudo foi escolhida uma analogia referente ao equilíbrio químico, onde professor e aluno trocam canetas a fim de demonstrar, ou não, a definição de Equilíbrio Químico pelo desenvolvimento da Cinética Química.
As aulas foram gravadas e transcritas para uma melhor compreensão das situações vividas em aula. Logo após o uso da analogia foi aplicado um teste aos alunos de ensino médio em uma escola particular de nível socioeconômico médio-alto em uma cidade do interior de São Paulo, para que se apresentassem as possibilidades de análise dos resultados.
Os conceitos da abordagem histórico-cultural desenvolvidos inicialmente por Vygotsky serviram de base para a melhor compreensão do uso de analogias em ensino de Química.
As possibilidades exploradas neste trabalho com a análise da abordagem histórico cultural foram principalmente: interação verbal, formação de conceitos, e significação e ressignificação de palavras.
Essa dissertação mostra as possibilidades de uma analogia sobre equilíbrio químico suas propriedades e suas deficiências e as possibilidades de colaboração e de perturbação que ala pode contribuir para a construção do pensamento químico do aluno.