COSTA, Rafaela De Lima. . Anais V CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/46285>. Acesso em: 05/11/2024 07:15
Nos últimos anos, o debate acerca do ensino da Língua Inglesa para Surdos vem ganhando espaço nas pesquisas acadêmicas, movimento que vai de encontro a crenças cristalizadas de que esses sujeitos estejam impossibilitados de tal conquista. Entendemos que a diferença comum a todos os Surdos pode comprometer a aprendizagem de línguas orais, mas que, inseridos na educação inclusiva, esses sujeitos buscam quebrar bloqueios comunicacionais e manter o bilinguismo/plurilinguismo social. O objetivo desta pesquisa foi trazer à baila a importância do ensino da Língua Inglesa para surdos e estabelecer uma relação entre aquisição da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), conhecida como a Língua Materna dos surdos (L1) e suas contribuições no ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, conhecida como (L2) e Língua Inglesa (L3). Para tal, buscamos nos fundamentar em estudos de Vygotsky (1998), com questões acerca da aquisição de linguagem, Quadros e Schmiedt (2006) , com questões de surdez, dentre outros. A metodologia utilizada foi a qualitativa, uma vez que permite uma melhor descrição nas pesquisas durante a intervenção para o ensino da língua inglesa. Os resultados da pesquisa nos permitem esperar que estejamos contribuindo para a adoção de uma postura que nos distancia da proposta que trata o ensino de Língua Inglesa para surdos algo impossível, uma vez que o cognitivo do surdo apresenta características peculiares com o cognitivo do ouvinte, o que precisa é ser lhes dado é oportunidade de experiências de ensino e aprendizagens que compete a sua modalidade de linguagem de natureza visual-motora.