Este artigo tem como objetivo discorrer sobre dois métodos muito utilizados no processo de alfabetização: O Método Fônico, que durante muitos anos prevaleceu no âmbito escolar, e o Método Construtivista, tendência que a partir da década de oitenta foi conquistando o seu espaço entre os profissionais da educação, principalmente entre alfabetizadores. Procura-se verificar como acontece o processo de alfabetização na criança no que diz respeito ao método fônico e segundo Ferreiro (2001), que como pesquisadora realizou diversos estudos sobre a concepção da criança a respeito da aprendizagem da leitura e da escrita. A proposta aqui não é induzir ninguém na escolha do melhor método de alfabetização, tendo em vista, que isso já é uma discussão antiga e constitui uma das maiores disputas no campo da pedagogia e da educação. Mas defender a ideia de que o professor deve usar aquele que funciona, adaptar o que pode acrescentar em seu trabalho e sempre aperfeiçoar aquilo que os alunos compreendem. Os procedimentos metodológicos foram conduzidos pela abordagem qualitativa e pesquisa bibliográfica, por meio de leituras e análises em livros de teóricos renomados na área, tais como: Ferreiro (2001), Soares (2004) e Grossi (2002). Conclui-se que, para que haja uma alfabetização eficaz, o professor alfabetizador precisa ter o conhecimento de todos os métodos e não se sentir aprisionado a apenas um. Primeiro, para separar o que está ultrapassado do que realmente funciona. Segundo, para escolher as práticas mais eficientes para cada aluno e para cada ocasião.