A alfabetização numa perspectiva inclusiva pode ser compreendida, dentre outros, como uma prática que favorece o direito de aprender. Dados de avaliação nacional na educação, a exemplo do IDEB e da ANA, apontam índices e percentuais que não correspondem a êxitos esperados, no desempenho escolar de alunos e alunas, principalmente os (as) que se encontram no último ano do Ciclo da Alfabetização. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo favorecer a discussão acerca do processo de alfabetização, enquanto processo que deve inclui todos os sujeitos envolvidos, às práticas que lhes garantam o direito de aprender. Resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização, no Estado da Paraíba – BRASIL são tomados como base de análise desta perspectiva de alfabetização. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, do tipo bibliográfico. O estudo evidencia que ainda pode ser considerado alarmante, o número de crianças, no referido Estado, que não obtém êxitos no domínio da leitura e da escrita, no último ano do Ciclo da Alfabetização. Concluímos, que, além de políticas públicas que na inversão deste quadro, através, por exemplo, de investimento na formação e capacitação de profissionais para atuação mais efetiva nos anos escolares que envolvem este ciclo, faz-se necessário a implementação de projetos e práticas pedagógicas que envolvam todas as crianças e jovens, neste processo, a fim de que estes sejam efetivamente incluídos em práticas que lhes garantam o direito de aprender a ler e a escrever.