O Brasil é um dos principais produtores de mamão a nível mundial, sendo que na região Nordeste concentra-se grande parte da produção nacional. Todavia, um dos principais fatores limitantes da produtividade da cultura nessa região é a irregularidade das chuvas. Assim, é fundamental viabilizar meios alternativos de minimizar danos ou induzir a tolerância ao déficit hídrico por meio de compostos atenuadores de estresses como o brassinosteróide (BR). Nesse contexto, avaliou-se o crescimento do mamoeiro em função da aplicação de brassinosteróide e lâminas de irrigação durante a fase vegetativa. O experimento foi conduzido em vasos a céu aberto no Setor Experimental da Universidade Estadual da Paraíba, Catolé do Rocha – PB, utilizando a variedade Hawaí. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, combinados no esquema fatorial 5x2 com quatro repetições. Sendo cinco lâminas de irrigação (60; 80; 100; 120 e 140% da evapotranspiração de referência - ET0), com (0,5 mg L-1) e sem brassinosteróide. O fitormônio foi aplicado via foliar aos 95 dias após o transplante durante dois dias consecutivos e para avaliação dos efeitos dos tratamentos foi levado em conta as variáveis fenológicas. A aplicação do brassinosteróide na concentração de 0,5 mg L-1 via foliar interferiu positivamente nos parâmetros fenológicos avaliados, associado a lâmina de 100% da evapotranspiração de referência.