Um dos estresses abióticos que mais afeta o desenvolvimento de plantas na região semiárida é a seca. A baixa disponibilidade de água provoca danos diretos às células inibindo seu crescimento. Conhecimentos sobre a capacidade de resistência de determinadas espécies vegetais, quanto a esse tipo de estresse, são de fundamental importância para o manejo e conservação das mesmas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas de Jatropha curcas quando submetidas ao déficit hídrico induzido pelo agente estressor Polietilenoglicol (PEG 6000) em condições de casa de vegetação. Foram utilizadas sementes de J. curcas de dois acessos, um de origem cubana (CNPAPM–XVIII) e outro de origem brasileira (CNPAPM–X). Após o período de aclimatação, as plântulas foram colocadas na ausência (controle) e na presença do agente estressor PEG 6000 a -0,4 MPa. As plântulas permaneceram no estresse durante um período de 24 horas. Além da área foliar (AF), foram mensurados o percentual de umidade (U%), o comprimento da parte aérea (CPA), o diâmetro do caule (DC), o comprimento de raiz (CR) e as massas fresca (MF) e seca (MS) de folha, caule e raiz. O déficit hídrico afetou o crescimento de plântulas de J. curcas. A intensidade da resposta variou conforme o acesso e órgão estudado. As folhas foram as mais afetadas ao longo do processo. O acesso CNPAPM–X apresentou maiores condições de resistência através dos indicadores de crescimento avaliados.