O objetivo desse trabalho foi determinar a área foliar específica (AFE) e o índice de área foliar (IAF) do mulungu (Erythrina velutina Will.) sob diferentes condições de disponibilidade hídrica, visando expor melhores condições de sobrevivência para produção de mudas. O experimento foi conduzido em um viveiro coberto com sombrite a 50%, na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, UFRPE/UAST. Três sementes de mulungu (Erythrina velutina Willd.) foram submetidas à escarificação mecânica e semeadas em vasos com área de 352,99 cm² contendo solo e um recipiente de 300 mL de húmus de minhoca por vaso. Cerca de dez dias após a semeadura (DAS) foi realizado o desbaste, deixando apenas duas plantas por vaso. As plantas foram dispostas em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições no espaçamento de 0,3 x 0,3 m. Aos 29 dias após a semeadura iniciaram-se a aplicação dos tratamentos que duraram por 22 dias e consistiram na diferenciação das lâminas de água com base na evapotranspiração de referência (ETo), como segue: 25%.ETo, 50%.ETo, 75%.ETo e 100%.ETo. Para avaliar a influência dos tratamentos foram utilizados dados de área foliar e índice de área foliar. Neste caso, realizaram-se amostragens a cada oito dias, totalizando quatro amostras. Foi utilizado o software “LAFore”, para computo dos dados de área foliar. Para determinação da biomassa seca das folhas, estas foram colocadas em estufa a 60°C durante dois dias, para obtenção do peso constante. Observou-se que ao final do experimento a aplicação do tratamento com déficit hídrico severo afetou negativamente a área foliar. O maior incremento do IAF foi encontrado nas plantas que receberam o tratamento de 100%.ETo.