O alho é propagado vegetativamente por meio dos bulbilhos. Este tipo de propagação favorece a transmissão de pragas e doenças, sobretudo as viroses, que ao longo de cultivos sucessivos promove a redução gradual da produtividade e qualidade dos bulbos. A tecnologia do alho-semente livre de vírus destaca-se como um dos maiores avanços da cadeia produtiva desta olerícola, uma vez que recupera a capacidade produtiva das cultivares. Assim, objetivando-se avaliar a produtividade de alho nobre, infectado e livre de vírus, realizou-se um experimento de maio a agosto de 2016, em Portalegre-RN. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, dispostos em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por quatro cultivares de alho nobre (Caçador, Chonan, Ito e Quitéria) e duas sanidades do material propagativo (infectado e livre de vírus). Em pré-plantio realizou-se a vernalização em câmara frigorífica à 4±1 ºC e umidade relativa de 70-80%, durante 55 dias. Foram avaliados: Estande final, massa média de bulbos, produtividade total, comercial e não comercial de bulbos. As cultivares Caçador, Chonan e Ito promoveram maior desempenho produtivo em relação a Quitéria. A utilização do alho-semente livre de vírus proporcionou maior estande final, produtividade total e comercial quando comparado ao de propagação convencional.