O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do extrato aquoso de algarobeira Prosopis juliflora (Sw.) DC. (Fabaceae) sobre fêmeas do ácaro Tetranychus bastosi Tuttle, Baker & Sales em pinhão- manso Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae). As concentrações (m/v) utilizadas foram 0%, 5%, 15%, 25%, 35%, 45% e 55%. Para a avaliação da toxicidade fêmeas adultas de T. bastosi foram dispostas sobre discos foliares de pinhão-manso imersos no extrato de algarobeira nas concentrações supracitadas. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos (testemunha e concentrações dos extratos) e 10 repetições. Os resultados foram submetidos a análise de Probit para estimativa da CL50 do extrato sobre este ácaro. Também foi avaliado o efeito da CL50 do extrato sobre a fecundidade e viabilidade dos ovos de T. bastosi. Foi contabilizado o número de ovos postos por fêmeas submetidas ao extrato. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com dois tratamentos (CL50 do extrato e testemunha) e 15 repetições. Os dados de mortalidade foram submetidos à ANOVA. O extrato demonstrou efeito tóxico para fêmeas de T. bastosi nas concentrações testadas. A CL50 determinada foi de 53,45% (m/v) e não houve efeito na fecundidade e viabilidade dos ovos do ácaro T. bastosi em pinhão-manso. O extrato aquoso de algarobeira é promissor para o controle de T. bastosi em pinhão-manso.