Mais do que nunca, o debate sobre os temas relacionados ao meio ambiente se mostram essenciais em todos as esferas da sociedade, pois estes contribuem para a formação de indivíduos conscientes de suas ações e capazes de (re)pensa-las com o intuito da proteção ambiental. A reflexão fundamental deste trabalho se constitui na atribuição de Unidades de Conservação como Espaços Educadores, entendo-as como possíveis contribuintes no processo de sensibilização ambiental e debate dos temas relacionados ao meio ambiente na sociedade em geral e, principalmente, no âmbito escolar. Por ser uma ciência que, de modo geral, busca estudar as relações entre o ser humano e o meio em suas mais complexas especificidades, a Geografia pode fazer uso da interação Escola/UC para inserir a Educação Ambiental de forma transversal, sedimentando e ampliando os conceitos geográficos trabalhados em sala de aula para provocar a sensibilização dos alunos quanto as questões relativas ao meio ambiente. Logo, este trabalho será pautado em uma análise de dados coletados com gestores da Unidade de Conservação escolhida como objeto de estudo (Refúgio da Vida Silvestre Mata do Engenho Tapacurá) e gestores e corpo docente das escolas em seu entorno (10 km a partir dos limites da UC), afim de verificar e avaliar as interações existentes entre elas e quais atividades são desenvolvidas e se são desenvolvidas. Os dados levantados em campo também serão analisados através da literatura de autores que trabalham o tema Educação Ambiental e o conceito de Espaços Educadores, assim como pelas legislações que dispõe sobre Educação Ambiental, Unidades de Conservação, planos nacionais e estaduais de Educação.