Nos últimos anos o ensino de História na educação básica tem sido alvo de diversos debates em torno, por exemplo, da sua formulação curricular e a formação e prática dos docentes, e junto com eles a quantidade de alunos matriculados nos cursos de Licenciatura. O presente artigo visa apresentar algumas considerações sobre o ensino-aprendizagem de História, através dos debates selecionados de Jean Pisnky , Carla Pisnky e Hollie Bezerra no livro História na Sala de Aula, organizado por Leandro Karnal . Neste trabalho apresentamos conclusões provisórias sobre o ensino-aprendizagem de história, partindo do que remete a desafios e complicações sobre a questão neoliberal de ensino, que diante da difusão das novas tecnologias globais, tem questionado a eficácia educacional de recursos didáticos simples como o uso dos livros, além de influir na perspectiva da comercialização do teor histórico-cultural. Outro grande problema enfrentado pelos professores de História, quando o assunto é dividir os conteúdos para melhor compreensão, já que o material histórico é denso, e repleto de subtemas. Nesse sentido essa pesquisa buscou compreender as possíveis praticas necessárias para reverter essas situações. Primeiramente a reavaliação do professor como profissional e agente formador de opinião, que ao entrar em sala dala de aula, saiba lidar com a influência midiática, como também não excluir totalmente os novos materiais tecnológicos, já que muitos são adequados principalmente para serem recursos didáticos, e também valorize o livro, além da formulação de uma grade curricular que pretenda está mais próxima do aluno para que haja o desenvolvimento da consciência crítico-reflexiva, e não apenas um acumulo de informações.