Esse estudo aborda a temática da educação inclusiva, essa que veio com a promessa de democratizar o acesso de todos (as) nas classes regulares de ensino, reconhecendo as mais variadas diferenças. Dentre elas, focaremos nossa discussão no trato dos estudantes com necessidades educacionais especiais no ambiente escolar. Mais especificamente na prática docente voltada para os mesmos. O presente trabalho é resultado de uma pesquisa didática, de natureza qualitativa. Que foi realizada em uma escola pública municipal, localizada na cidade de Santa Maria do Cambucá-PE. Buscamos no desenvolvimento dessa pesquisa: compreender a influência da prática docente nos processos de inclusão em sala de aula. A mesma foi realizada numa turma de 4º ano do ensino fundamental, que atendia três crianças com necessidades educacionais especiais, respectivamente apresentando: Transtorno do Espectro Autista, Dislexia e Paralisia Cerebral. Por ser entre os/as três educandos/as, o garoto com a última das necessidades especiais apresentadas, aquele que mais frequentava as aulas, tivemos nossas observações voltadas para ele. Pois, precisaríamos da interação do mesmo com sua professora e com seus/as colegas de turma para responder aos nossos objetivos. Os resultados demonstraram que no campo de investigação a professora influencia de maneira negativa os processos de inclusão, pois sua prática não é voltada para incluir a criança que apresenta necessidade educacional especial. Um dos motivos que contribui para esse fato, é que a mesma demonstra não entender bem as propostas da educação inclusiva, o que propicia em tal sala de aula, a existência de um ambiente com processos de inclusão praticamente inexistentes.